Capitulo
onze
- Harry eu não sou o tipo de menina que vive
loucura romântica. – Falei puxando minha mão.
- Mas o que você quer dizer com isso?
- Eu sou racional. Beijamos-nos, eu não vou
ficar louca e apaixonada por você. Você está acostumado com isso, mas eu não
sou assim.
- Mas eu acostumado? Com o quê?
- Acostumado com o fato de todas as meninas
morrerem por você, eu não sou assim, eu não me apaixono assim.
- Eu entendi, mas o que eu posso fazer.
- Esperar um tempo, nem tem uma semana que eu
conheço você, não existe gostar a primeira vista eu não sou assim.
- Eu te entendo, mas diversão?
- Sem essa, eu não me aventuro, prefiro o
certo a o que é duvidoso.
- E o que é duvidoso?
- Você.
- Mas por que eu?
- Olha para você Harry e olha para mim. Você é
bonito, famoso, milionário. E eu sou o quê? Feia, anônima e herdeira.
- E o que tem isso? Eu acho você bonita, sim
você é famosa.
- Nunca Harry, eu nunca vou ser boa o
bastante, principalmente suas fãs.
- Não precisa ser para elas, você já é boa o
bastante para mim.
- Não faz isso.
- Não fazer o quê?
- Não me iluda, porque quem vai sofrer depois
vai ser eu. E motivos para sofrer eu tenho muitos.
- Me fala um?
- Eu não tenho mãe. – Falei segurando minhas lagrimas.
- Está bem
Harry, não precisa ter pena de mim.
- Não é que
você deve sofrer por isso.
- Eu sofro,
mas não preciso da piedade das pessoas.
- Eu não
sinto pena de você, eu sei que você é forte.
- Só parece.
– Eu falei chorando e ele me abraçou.
Eu
sempre fui muito racional em relação a esse assunto, mas o Harry ele tem alguma
coisa de diferente que eu não sei bem o que é. Ele mexe comigo de alguma forma,
coisa que não aconteceu com nenhum outro menino, eu não consigo controlar minhas
emoções ao lado dele, e ele pareceu ser uma fonte de conforto para mim. Mas o
que está havendo Eduarda Ray? O quê? Você não é assim, eu tenho que ser bem
racional comigo mesmo.
- Tenho que te dizer uma coisa. – Harry falou.
- O quê?
- Você vai achar patético, mas eu sinto como
se eu precisasse de você, tem nem uma semana que nos conhecemos, mas eu sinto
que você é a garota.
- Eu sinto o mesmo por você.
- Eu acho que me apaixonei por você.
- Eu também. Mas acho que temos que ser
racionais.
- Como assim?
- É nem nos conhecemos Harry, eu acho que eu
estou sobre pressão temos que continuar a sermos amigos e deixar rolar.
- Eu entendo, e aceito a sua escolha, por mais
que eu precise ficar com você.
- Eu também quero ficar com você, mas preciso
de um tempo, eu estou emocionalmente abalada, com tudo isso.
- Entendo, mas não se esquece disso.
- Não vou esquecer.
- Você promete?
- Eu prometo. – Falei o abraçando.
- Acho
melhor continuarmos a andar.
- Você está certo.
- Está escurecendo, o que você acha de
passarmos a noite em um hotel aqui perto que eu vi na estrada? Eu estou muito
cansado. – Eu olhei para ele “como?”.
- É pode ser... – Eu falei meio insegura. Mas
que merda! Eu e o Harry num hotel?? Como assim eu não posso.
- Então vamos. – Harry segurou minha mão e
continuamos nossa caminhada até o posto de gasolina.
Quando chegamos ao posto Harry foi
com o galão, eu fui telefonar para o meu pai e avisar que passaria a noite
fora, sim ele vai me matar, mas o que eu posso fazer?
LIGAÇÃO
ON
- Alô pai?
- Eduarda onde você está?
- É que aconteceu um imprevisto e eu e o Harry
iremos passar a noite em um hotel, só por hoje amanhã vamos ir cedo, está
ficando tarde e estamos muito cansados.
- É para dormir é?
- Claro né pai, que ideia.
- Olha bem em...
- Ih pai vem com essa não, eu vou ir temos ir
ao hotel.
- Cuidado! Beijos.
- Beijos.
LIGAÇÃO
OFF
Eu me aproximei de Harry que conversava
com uma menina oferecida, ela usava uma roupa muito de periguete tipo saia,
camisa na cintura com um decote imenso, seus seios praticamente pulava para
fora. Não gostei daquilo, ela enrolava o cabelo no dedo enquanto mastigava
chiclete como uma vaca masca grama, mas que merda! O Harry é meu! Sua vadia!
Odeio projeto de vadia em cima do que é meu, ah, mas eu odeio. Então eu fui
andando cheguei perto do Harry e segurei a mão dele.
- Essa é sua namorada? – Ela perguntou
oferecida como sempre.
- Sou sim problema? – Falei olhando para o
Harry que me olhou confuso.
- Nenhum, mas Harry eu só vou abastecer a
caminhonete. – Ela falou se afastando.
- Não gostei dela. – Falei me virando para o
Harry e cruzando os braços.
- Como assim namorada?
- Me sinto intimidada com garotas como ela só
isso.
- Entendi, mas você tem que se acostumar
porque ela vai nos dar carona até o carro.
- Vou ter que respirar o mesmo ar que ela?
- Vai sim. – Eu bufei e ele me deu um selinho.
- Então vamos? – Ela perguntou.
- Sim. – Segurei na mão de Harry, obviamente
que na caminhonete eu não deixei o Harry se sentar ao lado da vadia, eu me
sentei ao lado dela, em menos de três minutos chegamos ao carro.
- Obrigado. – Harry agradeceu quando saímos do
carro. Entramos no carro. – Doeu? – Ele perguntou.
- Muito. – Eu respondi.
- Por quê?
- Você olhou para o decote dela.
- Isso é sério?
- É sim, eu me senti inferior.
- Olha para o seu corpo de brasileira e olha
para o dela.
- Tá bom chega! – Eu falei. – Estou com sono.
- Calma o hotel dez minutos daqui. – Ele falou
alisando minha perna. Ops tira a mão.
- Eu vou ficar calma. – Eu falei suspirando.
- Você está bem?
- Só estou meio tensa.
- Por quê?
- Nada não Harry. – Eu sorri tensa. Harry
abasteceu o carro e entramos. No carro não trocamos uma palavra, porque eu
estou muito tensa. Em dez minutos chegamos ao hotel, Harry foi pegar um quarto
e eu fui comprar um refrigerante.
- Só tem um quarto de casal vago aqui.
- É a primeira vez que eu entro em um Motel. –
Sim estrada assim só tem esses motéis horríveis.
– Ai que nojo. – Eu falei.
- Nojo de quê?
- Eu vou ter que dormir em uma cama onde
muitas pessoas já transaram.
- Eles trocam os lençóis.
- Mas não a cama. – Eu falei subindo as
escadas. Sabe aqueles motéis, onde os quartos ficam no estacionamento, aqueles
que nem tem corredor e sim é varanda, então é assim. Abrimos a porta.
- Até que não é tão ruim. – O Harry falou e
entrou me puxando pelo pulso.
- O cochão é bom? – Harry perguntou.
- Sim até que
é, dá para dormi bem. – Eu falei me deitando.
- Eu vou tomar banho você quer ir primeiro?
- Harry senta aqui e vamos conversar. – Eu falei
dando batidas na cama, ele se sentou. – Harry você trouxe roupa para dormir? –
Eu perguntei.
- Não, vou dormir de cueca por quê?
- Eu não trouxe também só o meu casaco.
- Quer minha camisa pra dormir? – Ele perguntou
a tirando.
- Ai eu durmo de calcinha?
- É você não vai dormir de calça? E minha
camisa cobre melhor que a sua.
- Ok então, eu vou dormir com a sua camisa. –
Eu falei a pegando da mão do Harry. – Ele se levantou e foi ao banheiro. Eu
comecei fuçando as coisas, abri o frigobar e achei umas cervejas, refrigerante
e água, na gaveta tinha camisinha, que horrível, fui ver os DVDS e só tinha pornô,
mas que merda é essa? Onde eu estou Deus? Coloquei meu celular e o notebook
para carregar. Liguei o radio que tinha no quarto e peguei as revistas sobre
prazer entre casal, eu vendo o kamasutra fiquei impressionada com as
barbaridades que tinha lá.
- Se divertindo? – Harry perguntou e eu levei
um susto.
- Não, não, eu... Só tem isso para ler, só fui
me distrai.
- Eu sei só estou brincando, isso é normal em
motel. – Ele falou. Ah então você já foi em motel nem danadinho??
- Tem toalha lá? – Eu perguntei.
- Tem sim. – Ele respondeu pegando o controle,
eu fiquei paralisada vendo o Harry de cueca pegando o controle, que costa mais
perfeita. “Opa! Volte a terra Eduarda Ray” meu subconsciente gritou. Eu entrei
no banheiro tomei meu banho e coloquei a camisa do Harry, que tampou sim a
metade da minha bunda o resto estava à mostra. Encarei-me no espelho, me
enrolei da cintura para baixo com a toalha e saí do quarto.
- Ficou bem bonita com a camisola do Ramones. –
Harry falou assim que me viu.
- Obrigado. – Eu falei me deitando ao lado
dele e me cobrindo.
- Será que aqui tem alguma coisa de comer? –
Harry falou.
- Acho que só lá embaixo.
- Eu vou lá comprar.
- Vai precisar da camisa? – Eu falei.
- Não eu vou sem. – Ele falou colocando a
calça e saindo do quarto. Eu fiquei mudando o canal da televisão, repeti a
mesma coisa umas dez vezes até o Harry chegar.
- Demorei muito? – Ele perguntou.
- Não. – Eu respondi. – O que você trouxe?
- Aqui não tem nada, peguei o carro e fui a
uma lanchonete aqui perto. – Ele colocou as coisas sobre a cama.
- Batata. – Eu falei pegando uma.
- Está que nem o Niall. – Ele falou abrindo o
refrigerante.
- Meu filho. – Eu falei sorrindo. Eu e Harry
comemos vendo filme.
- Vamos dormir né? – Ele falou.
- É melhor. – Eu falei me ajeitando para
dormir, eu me deitei olhando para o teto.
- Por que você está distante? – Harry perguntou.
- Eu distante? – Ele chegou para perto de mim.
– Viu agora estamos juntos. – Eu falei e ele sorriu.
- Me abraça? – ele falou e eu o abracei.
- Vou ser sincera com você. – Eu falei
alisando a barriga dele. – Eu amo dormir assim, é legal quando eu durmo assim
com meu pai, isso acontece uma vez por ano.
- Uma vez por ano? Por quê?
- No aniversario da morte da minha mãe, eu
sempre fico meio deprimida e ele dorme comigo.
- Não sei nem o que falar. – Harry falou
alisando minhas costas.
- Não precisa falar nada. – Eu falei, Harry
apagou o único abajur que estava aceso e dormimos.
Durante a madrugada e Harry entramos
em sintonia. Não tanto.
____________________________________CONTINUA____________________
Continuuua Pleaser :) Ta mt boom Haan #Yanka
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