Fiquei intacta
com o que estava acontecendo, não sabia no que pensar, ou no que fazer. Ele
começou a me puxar pela rua e eu me debatia, mas ele apertava meu braço com
tanta força que eu chegava a sentir dor.
– Me solta! – Gritei.
– Seja uma boa menina, Katy, você sabe muito bem o que eu posso fazer
com você.
– Eu sou sua filha, como você consegue fazer isso comigo?
Ele não respondeu
apenas riu. Parece que isso é uma pergunta retórica para ele. Ele nunca se
importou na verdade, sempre me usou para essas coisas horríveis e sádicas.
Ele me jogou
dentro do carro e começou a mexer no porta luva, ele tirou de lá uma algema,
pegou meu pulso esquerdo e o prendeu na porta do carro.
– ME SOLTA! VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE FAZER ISSO! – Comecei a gritar
por socorro.
– Cala a boca, Katheryn! – Ele deu um tapa na minha cara. – Acho
melhor você começar a fazer parte do meu jogo, ou as coisas irão ficar piores
para você.
Ele pegou uma
fita no porta luva e colocou na minha boca. Agora estou impossibilitada de
falar ou me defender.
Ele fechou a
porta com força, deu a volta no carro e depois entrou. Eu fiquei o encarando,
com ódio, com medo e nojo. Tenho repulsa dele. Como ele tem a coragem de fazer
isso comigo? Eu sou sangue do sangue dele. Será que em nenhum momento ele me
amou? Ele me viu bebê, me viu sendo gerada dentro da barriga da minha mãe, mas
mesmo assim não tem um pingo de compaixão por mim.
– Você sabe muito bem mocinha, que eu não tenho medo de nada, de
absolutamente nada. Acho que você já conhece bem as minhas regras, e sabe muito
bem o que eu posso fazer com você.
Eu já estava
entrando em pânico. Isso não pode estar acontecendo novamente, já estou cansada
de nunca conseguir ir para frente na minha vida. E agora isso me acontece de
novo? Não, por favor! Eu quero estar em um pesadelo agora. Quero acordar e ver
que tudo não passou de um sonho ruim.
Meu pai dirigiu
por mais uns 5 minutos até parar em frente a um prédio de 4 andares. Eu não
tenho ideia de onde estamos e do que vimos fazer aqui.
– Você vai ficar quieta, e vai fazer tudo o que mandarmos. – Ele falou
abrindo a algema da minha porta. – E o mais importante, vai ficar com a porra
da sua boca fechada.
Ele tirou a fita
da minha boca e me puxou com força pra fora do carro. Arrastou-me até o prédio.
Quando adentramos percebi que era um bar, havia palco, postes de pole dance, o
ambiente tinha cheiro de álcool e perfume bem doce. Havia umas meninas limpando
tudo e algumas sentadas na mesa conversando.
– Aonde estamos? – Sussurrei.
– Na nossa casa, no nosso novo ambiente de trabalho. – Ele respondeu
rindo.
“Não, me tira daqui!”
“Pai,
por favor!”
“Não
faz isso comigo!”
“Dói!”
“Machuca!”
“Para!”
“Seja
boa, Katy, papai te ensinou como se faz...”
“Não
se mexa!”
“Faça
tudo que ele quiser.”
“Use
essa pomada, a dor passa.”
– NÃO! SOCORRO! ME SOLTA! ME AJUDEM! NÃO! PAI! – Comecei a gritar e a
me debater. – Você não pode fazer isso comigo, de novo não. Por favor, pai, por
favor. Eu te imploro. Não faz isso comigo...
CONTINUA
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XoXo
Amo vocês!
COMO VOCÊ FAZ ISSO?! COMO?!
ResponderExcluirLogo quando ta ficando bom, quando já to sentindo cheiro de treta você para! ���� posta logo outro por favor
Claro que tinha que parar do nada, para torturar todo mundo kkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirMDS continua que já estou pirando com essa fic!!!!
NAO!!! Morri���� O Deus, por que Deus??? Gente tadinha da Katy.
ResponderExcluirPrevejo treta ��
Continua Please.
By Beatriz Santos.