Imagine Hot Harry Styles

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Sinceramente, a pior parte de trabalhar como terapeuta, é ter que ver as loucuras que cada paciente trás. Esses dias, um homem disse que estava com um sério problema. Quando fomos conversar ele disse que o pênis dele é pequeno. Por que eu tenho que ouvir isso? Justamente eu.
Outra vez, uma mulher veio reclamando que os homens só pensam em transar com ela porque tem muita bunda. Qual o problema dessas pessoas? Elas não podem me trazer um problema real? Sei lá. Ao menos uma vez.
- Vai entrar um casal, esteja preparada – Ruth, minha assistente, disse. Me ajeitei em minha mesa e esperei. Uma mulher alta, loira, magra, muito bonita, entrou.
- Olá doutora. Meu nome é Taylor. Estou aqui porque meu namorado e eu estamos com alguns problemas – Ela olhou para o lado e bufou. – Harry, dá pra entrar? – Gritou. E ele entrou. Aquele ‘deus’ grego. Cara. De novo. Qual o problema dessas pessoas? Um casal lindo. Ela é linda. E ele é lindo. Na verdade ele é um tesão. Que calor.
- Sentem-se – Disse. Eles se sentaram a minha frente. – Qual o problema?
- Ele não se controla. Ele ainda quer levar a vida de galinha que tinha antes de me conhecer – Ela disse e eu revirei os olhos.
- O que você quer que eu faça?
- Sei lá. Não existe um tipo de terapia quanto a isso?
- Taylor, nenhum homem deixa de ser galinha de uma hora para a outra.
- Mas ele está comigo. Ele deveria se comportar em minha presença. Não acha?
- Acho – Disse e ele revirou os olhos.
- Então. Tenho razão – Ela sorriu e olhou para ele. – Você tem que aprender a se comportar.
- Tá Taylor. Posso conversar com ela? – Taylor assentiu. – A sós – Ela revirou os olhos e saiu.
- Comece – Me levantei e andei em direção a minha estante. Peguei um livro.
- Sabe. Eu não gosto dela.
- Hum – Folheei um livro chamado “Como dar um gás no seu relacionamento”. Senti seus olhos pensando na barra da minha saia, que tinha uns dois palmos acima do joelho.
- Ela meio que insistiu pra esse relacionamento.
- Continua – Parei na metade do livro e encarei minha estante.
- E ela ainda acha que somos o casal perfeito.
- Entendo – O olhei. – Você tem que ter uma decisão quanto a isso Harry.
- Eu sei.
- E pra começar a tomar essa decisão – Sentei-me novamente. – Você tem que parar de olhar para a minha bunda – Ele ficou um pouco vermelho e depois sorriu. Se debruçou em minha mesa. Fiz o mesmo. Nos encarávamos nos olhos. – E o que vai ser?
- Já sei o que vou fazer – Sorriu. – Amanhã volto aqui. E te conto – Piscou com o olho esquerdo e saiu. Que homem. Tadinha da Taylor, pensei. Ri do meu pensamento. Levantei-me, caminhei até a porta e olhei para Ruth.
- Mais algum paciente pra hoje?
- Não.
- Então está liberada. Eu fecho tudo.
- Obrigada – Fechei a porta e arrumei algumas coisas. Quando saí da sala, já estava tudo arrumado. Só faltava apagar as luzes, o fiz e tranquei tudo. Desci pelo elevador, passei pelo saguão, cumprimentei o porteiro e chamei um táxi. Em poucos minutos, já estava na minha casa.
Tirei minha roupa e fui direto para o banho. Passei minha mão por cada centímetro do meu corpo. Comecei a pensar nele. Era estranho. Nunca pensei em um paciente da forma que penso nele. Me veio uma cena em mente.
O vi nu em cima da minha cama, olhando pra mim. Estava nua. Prestes a subir em cima dele e cavalgar a noite inteira.
Molhei a cabeça, a água estava gelada. Talvez afastasse esse pensamento. E funcionou. Por míseros um segundo. Tentei parar de pensar, mas era impossível.
Agora eu estava de lingerie rosa e ele com uma Calvin Klein azul claro. Ele acariciava meu corpo. Eu estava sob controle.
Sacudi minha cabeça. Eu não podia. Ele é um paciente. O que eu estou pensando é errado. Saí do banho. Sequei-me e coloquei meu roupão.
Estava na minha cama quando ele invadiu minha mente de novo. Fiquei molhada em pensar. Por que eu não tenho um namorado? , pensei. Eu precisava tirar isso de mim. E só tinha uma solução. Abri meu roupão e acariciei minha própria intimidade. Fiz movimentos circulares, estava aliviando. Mas eu precisava de alguém, precisava dele, naquele exato momento. Penetrei dois dedos. Eu não conseguia sentir o prazer que queria. Muito menos sentir o prazer que ele poderia me dar.
Apalpei minha gaveta em busca do meu amiguinho. O alcancei e o liguei. O coloquei na velocidade máxima e encostei na minha intimidade. Estava gemendo. Eu precisava daquilo. Precisava.
Senti um orgasmo atingindo meu corpo e me deixando enfraquecida. Ele veio em minha mente. Ele apareceu sorrindo. Gozei pensando nele e joguei meu vibrador do outro lado da cama.
Respirei fundo. Puxei meu lençol e dormi profundamente.
No dia seguinte, acordei atrasada. Corri o máximo que pude. E ainda consegui dez minutos pra escolher a roupa. Coloquei um vestido soltinho florido. Uma sapatilha de camurça preta. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo.
Peguei um táxi e cheguei faltando dois minutos para a primeira consulta.
A hora passou rápido demais. Me vi desesperada por Harry não ter aparecido. Meu expediente acabaria em trinta minutos. Ruth apareceu na porta.
- Você vai ter que ficar um pouco mais tarde.
- Por que?
- Um paciente marcou em cima da hora e disse que não poderia vim antes.
- Okay – Disse. – Se quiser, já pode ir – Ela sorriu e saiu.
Passados quarenta minutos, a campainha do consultório tocou. Levantei-me e fui abri. Ele estava ali, mais lindo que ontem. Usava uma calça colada e uma blusa social com os três primeiros botões abertos.
- Eu disse que viria – Sorriu.
- Entra – Seguimos para a minha sala. – O que quer? – Ele se sentou em uma das cadeiras.
- Terminei com ela.
- E?
- Ela deu a louca, disse que nunca mais quer olhar na minha cara e foi embora.
- O que você vai fazer agora?
- Seguir a vida de galinha – Riu e mordeu o lábio. Sentei em minha cadeira e cruzei as pernas.
- Boa sorte – Disse e ele sorriu.
- Mas sabe – Se inclinou. Seu rosto estava bem próximo do meu. – A gente podia sair.
- Quando? – O encarei.
- Hoje – Sorriu.
- Não estou preparada pra isso.
- Para – Riu. – Você está bem social.
- Quer ir onde?
- Acho que você não vai querer ir para onde eu quero te levar, mas eu tenho uma segunda opção – Passou a mão pelo meu braço. Me senti arrepiada e ao mesmo tempo molhada.
- Que é?
- Uma praça aqui perto, está tendo apresentações – Sorriu. Suas covinhas lhe davam um ar fofo.
- E qual era a primeira opção?
- Meu quarto – Riu e parou sua mão na minha bochecha.
- Então vamos fazer assim – Sorri. – Vamos nessa tal praça, depois vamos ao seu quarto – Sorriu malicioso.
- Fechado – Nos levantamos. Fechei o consultório e descemos. – Vamos a pé, depois vamos ao estacionamento pegar meu carro.
- Tudo bem – Sorri. Estava um pouco nervosa. Não era normal eu estar assim. Chegamos rápido nessa praça. Avistei Taylor sozinha em um banco de braços cruzados. – Acho melhor não ficar aqui.
- Por que?
- Olha – Apontei com a cabeça.
- Ah – Forçou um sorriso. – Eu não me importo.
- Não vai ser legal ela nos ver juntos.
- Você tem razão – Sorriu. – Acho que vamos ter que adiantar o outro programa.
- Uma ótima ideia – Sorri.
Quando me vi, já estava em seu carro a caminho de sua casa.
- Você gosta de Beyoncé? – Ele quebrou o silêncio.
- Gosto – Respondi e o olhei. – Por que?
- Minha irmã deixou o CD aqui. E como o caminho é um pouco grande – Riu. – Podíamos escutar música – Assim que ele apertou o play, escutei as primeiras batidas de Hip Hop Star. Ri um pouco. – Que foi?
- Nem é antiga – Ironizei. Ele riu.
- É do primeiro CD dela.
- Eu sei – Rimos. – Falta muito?
- Um pouco.
Quando faltava apenas duas músicas, Harry parou o carro e me olhou.
- Chegamos – Sorriu. Saímos do carro e entramos na casa. Me surpreendi com o ambiente calmo.
- Você mora sozinho?
- Não. Mas eu não moro aqui – O encarei confusa. – Eu passo as férias aqui – Ri. – Moro em Holmes Chapel com minha mãe e minha irmã – Sorriu.
- Ah sim – Olhei em volta.
- Vem – Pegou minha mão e me guiou até um cômodo. Era seu quarto. Era bem escuro, mesmo depois que ele acendeu as luzes. Sua cama era enorme. Daria para umas cinco pessoas. Ele me puxou e envolveu minha cintura. – Tá pronta?
- Pra que? – Ri.
- Pra melhor noite da sua vida – Começou a caminhar. Eu estava de costas. Nos deitamos na cama e ele apalpou minhas curvas. Acariciei sua nuca. Ele olhou nos meus olhos e se aproximou. Ele me beijou. Meu corpo estava em choque. Seu beijo era suave, mas totalmente carregado de desejo. Puxei um pouco seu cabelo. Suas mãos estavam quentes. Ainda tínhamos quatro camadas entre nossas intimidades.
Puxei seu lábio e senti um pequeno sorriso antes dele afundar sua boca na minha novamente. Ele me apertava, isso era bom, muito bom. Ele se levantou e abriu a camisa. A tirou e jogou no chão. Observei suas tatuagens que lhe davam um ar mais sexy que o normal. Seus olhos transmitiam um certo desejo, tesão. Ele me transmitia um calor em cada toque, em cada carícia. Precisava dele em mim.
Comecei a me sentir molhada quando me beijou novamente. Minha vagina pulsava. Clamava por Harry. Deslizei minha mão por seu tórax e parei poucos centímetros de chegar em seu pênis. Estiquei um pouco mais e senti sua protuberância. Estava duro, bem firme. Estava pulsando, pedindo passagem. Ele gemeu um pouco quando apertei. Abri um pouco seu zíper, senti ainda mais a pulsação dele. Me senti mais excitada a cada segundo daquela pequena ação.
Ele me ajudou a abaixar sua calça. Três camadas. Meu clitóris clamou mais uma vez por ele. Estava tento contrações e mais contrações. Eu estava em êxtase. Estava sendo dominada por um desejo absurdo. Minha excitação estava incontrolável. Abriu meu vestido e tentou tirá-lo. Sem resultado, paramos de nos beijar e o tirei com segurança. Duas camadas.
Ele passou para debaixo. Sentei em cima do seu pau e senti seu volume. Minha vagina vibrou de vontade. Duas camadas, apenas duas. Rebolei um pouco e seu gemido ecoou em cada parte daquele quarto. Fechei meus olhos e apreciei o momento. Ele passou suas mãos por minha barriga até chegar em meus seios. Os apertou e senti um prazer maior.
- Vamos logo com isso – Disse e ele sorriu. Passei a mão por sua barriga e parei na barra da sua cueca. Levantei um pouco e ele jogou a cintura pra cima. Tirei sua cueca. Seu pênis saltou. Ele era enorme e bem grosso. O peguei e o masturbei. Apertei um pouco e escutei seu gemido rouco.
Suas mãos ainda estavam em meus seios, mas agora ele puxava um pouco meus mamilos já rígidos. Ele abriu o fecho do meu sutiã e o abriu. Ele caiu e Harry o empurrou para o chão.
Cheguei para trás até conseguir uma posição boa para chegar bem perto de seu pênis. O abocanhei e o chupei com vontade. Dava algumas mordidas e o encarava nos olhos. Ainda o masturbava. Estava babando um pouco, talvez por falta de prática. Ele gemia. Uma de suas mãos estava puxando meu cabelo enquanto a outra entrelaçava o lençol.
- Porra – Ele disse. – Mais rápido – Foi o que fiz. Aumentei a velocidade o máximo que pude. Ele tentou sentar, mas um orgasmo o atingiu e o fez deitar novamente. Gozou na minha boca e eu engoli sem problemas. Ele estava sem fôlego. O encarei e mordi meu lábio inferior. Ele riu. - Que boquete! – Sorriu e suspirou. – Se eu não quisesse enfiar meu pau na sua boceta, eu iria querer receber esse boquete maravilhoso dessa tua boca gostosa a noite inteira – Me senti um pouco envergonhada, mas ele me puxou. Me beijou de novo e me colocou pra baixo. Tirou minha calcinha e encarou minha vagina. QUE VERGONHA. Eu sei, eu sei. Já passei por isso. Já passei pela fase de menininha com vergonha de mostrar o corpo para um homem. Mas com ele tudo se torna diferente, tudo se torna novo. Ele se abaixou. Passou a língua pelo meu grelo e me olhou. – Pronta?
- Pra que? – Ele riu e me penetrou dois dedos. Ele passava a língua enquanto me masturbava. Puxei o lençol e me curvei. Um choque passou por todo o comprimento do meu corpo. Senti um arrepio na minha espinha. Ele colocava uma certa força em seus dedos, não machucava, era bom. Sua língua me dava uma sensação de que estivesse nas nuvens. Eu necessitava daquilo. Parecia uma droga, que se experimenta a primeira vez e se vicia. Ele parou de movimentar os dedos e os deixou dentro de mim. Puxou meu grelo um pouco e deu alguns beijinhos. Gemi alto e o senti sorrir. Ele mexeu mais um pouco seus dedos até que senti um orgasmo. Gozei com força. Nunca me vi fazendo aquilo. Ele sorriu e me chupou mais uma vez.
- Você toda molhada assim me deixa mais excitado – Falou com a voz mais rouca e sexy que já pude ouvir.
- E você falando desse jeito me deixa mais molhada – Sorri e ele mordeu o lábio.
- Que jeito – Continuou com a rouquidão e subiu em cima de mim. Beijou meu queixo e me deu um selinho. – Você toma anticoncepcional? – Assenti. – Prefere com ou sem camisinha?
- Sem – Sorrimos ao mesmo tempo. Abri as pernas o máximo que pude e ele me penetrou de uma vez. Em primeiro momento, senti uma certa dor, o que me fez gemer bem alto. Ele gemeu e jogou a cabeça pra trás.
- Você é apertadinha. Que delícia. Porra – Movimentou o quadril e aí eu pude sentir um prazer extraordinário. Como se aquilo fosse o fim do arco-íris e o sexo do Harry fosse o tão esperado pote de ouro. Rebolei jogando meu quadril pra cima. Nossos sexos se chocavam com força, bastante força. Cruzei minhas pernas em seu tronco, para uma melhor penetração. Ele ia e voltava. Ia. Voltava. Ia. Voltava. Ia. Voltava. – Porra – Ele disse. – Caralho – Jogou a cabeça pra trás. Ele gemia. Seus gemidos roucos me deixavam ainda mais excitada. Estava louca de prazer. Sentia que estava chegando um novo orgasmo.
- Ai Harry – Ele tirou seu pênis de mim. Ele me ajudou quando gozei. Me senti corando quando vi que parte do meu gozo foi parar em seu abdômen.
- É disso que eu gosto – Ele riu. – Obrigada por aparecer na minha vida – Me deu um selinho. Mudamos de posição. Cavalguei nele. Rebolava e quicava ao mesmo tempo. Ele segurava na minha cintura. Em um momento sua mão parou em meu seio. Ele estava apertando. Coloquei minhas mãos em seu tórax e quiquei diversas vezes seguidas. Ele se curvou e gozou. Gozei logo depois. Novamente nele. Sorriu e me puxou para deitar ao seu lado. – Queria que esse momento fosse eterno – Se levantou. – Foi muito bom, mas agora tenho que te levar, amanhã você tem que trabalhar – Sorri. – E eu tenho que encontrar a Taylor – Revirou os olhos e eu me senti um pouco ofendida.
- Pra que? – Questionei. Mas foi sem querer, não queria me meter na vida dele.
- Conversar sobre as coisas – Começou a se vestir.
- Ata – Disse. Me levantei e peguei meu vestido. O joguei por cima do meu corpo e coloquei a calcinha por baixo.
- Não vai colocar o sutiã? – Riu.
- Não por que?
- Quando vier aqui de novo. Vem assim – Sorriu malicioso e caminhou em minha direção. Me beijou profundamente. Parecia até paixão. Me senti especial naquele momento. Não poderia me apaixonar por ele, eu sei. Mas foi bom.
O caminho de volta foi bem silencioso. Ele parecia estar com uma certa vergonha de falar algo, e eu principalmente. Assim que desci do carro acenei pra ele. Entrei em casa e me joguei no meu tapete. Estava morta. Acho que tanto que acabei dormindo ali mesmo.
Acordei quebrada. Faltavam vinte minutos pro meu expediente. Corri para o chuveiro. Tomei banho correndo. Peguei qualquer roupa e saí. No táxi, prendi meu cabelo em um coque bem apertado e passei lápis de olho. Na correria acabei me vestindo com uma calça amarela e uma blusa verde. Ainda bem que fico sentada na minha sala o tempo inteiro, pensei.
Ruth me olhou com uma expressão brava quando cheguei para abrir a porta.
- Como sempre, atrasada – Ela disse.
- Posso fazer nada se eu fui assaltada – Lamentei.
- Compra um despertador. Funciona – Riu. Entramos. – Como foi com o outro paciente?
- Normal.
- Normal como? Dos que trazem problemas ridículos ou dos que trazem problemas grandes de verdade?
- Normal tipo. Ele só veio falar que conseguiu o que eu propus – Era quase verdade.
- Ah – Ela sentou em sua cadeira e começou a organizar. – A primeira hoje é aquela moça bonita que veio antes de ontem.
 - Quem?
- A tal de Taylor – FODEU. Depois de uma hora, ela chegou.
- Sabe doutora? – Ela se sentou em minha frente. Estava chorando. – Ele terminou tudo comigo. Ele disse que não quer mais nada. E que não tem chances de voltar comigo.
- Sinto muito – Me senti culpada ao vê-la chorando.
- E ele ainda fez questão de jogar na minha cara que ele se interessou por outra.
- Outra?
- É – Será que? – Ele disse que ia fazer de tudo pra conseguir ficar com ela. Mas quando eu descobrir quem é essa vadia, eu vou acabar com cada partícula dela. Pra ela se arrepender de ter nascido.
- Pra que tanto ódio?
- Pra que? – Ela se levantou. – Eu não vivo sem ele.
- Você podia seguir em frente. Às vezes sofrer demais pode fazer mal.
- Eu quero ele. E mais ninguém – Saiu. Eu acho que me compliquei.

Passadas duas semanas. Eu não tinha mais notícias sobre Harry, nem Taylor e nem nada. Desde que transei com Harry, eu não tirava a cena de nós.
Entrei de férias, então fazia nada. Às vezes ia ao shopping pra distrair. Não tinha amigos. Preferia assim.
Nesta tarde, fui a uma loja de roupas masculinas pra comprar o presente de meu pai. E vi uma cena não muito agradável. Taylor estava mostrando algumas camiseta a Harry, que sorria. Ele tinha um olhar lindo sobre ela. Me senti um lixo. Me senti usada. Me senti inútil.
- Precisa de ajuda? – Uma mulher disse sorrindo.
- Sim, obrigada – Sorri de volta. Estava um pouco desconcertada. Ela me mostrava alguns modelos quando, por pura consciência, vi meu irmão. Ele me viu e caminhou até mim.
- Oi pequena.
- Pequena nada – O abracei. – Você tá gato – Disse quando me separei.
- Tô fortinho – Rimos. – Maior que você – Riu.
- Continuo sendo mais velha – Olhei para Harry de novo. E ele estava a abraçando.
- Veio comprar o presente do papai?
- Que? – Questionei distraída e ele olhou para a mesma direção que eu.
- Tá gostando dele?
- Acho que sim.
- Acho que essas vão ser ótimas – A vendedora disse.
- Obrigada – Ela saiu.
- Okay amor – Ele disse e pegou minha mão. – Acho que o presente perfeito pro sogrão, vulgo papai, vai estar lá – Ele apontou para onde Harry e Taylor estavam. Rimos e ele me puxou. Peguei a blusa que mais gostei e andamos para àquela direção. – Acho que seu pai tem um péssimo gosto.
- Não acho.
- Sou da família agora amor. Posso falar – Ri. Acho que as aulas de teatro fizeram bem a ele.
- Tá, pode falar. Mas não exagera – Peguei algumas roupas e olhamos juntos. Ele me abraçava por trás. Espiei e vi que Harry nos olhava enquanto Taylor pegava outras roupas. Acho que essa ideia idiota deu certo.
- Ah meu Deus – Escutei a voz de Taylor. – Doutora, como você está?
- Bem, eu acho – Ri.
- Seu namorado? – Questionou.
- É...
- Marido – Ele me interrompeu.
- Mas nunca reparei aliança – Ela fez uma careta confusa. Harry se aproximou.
- Ainda não tivemos a cerimônia. Mas estamos morando juntos – Ele me olhou, como se estivesse apaixonado. Ele é um ótimo ator. – Vai fazer um ano e meio já – Me senti um pouco estranha. O que o Harry vai pensar de mim? Ele me encarava.
- Felicidades – Ela sorriu. – Eu ia passar no seu consultório, mas o porteiro disse que você está de férias – Ela puxou Harry. – Nós voltamos. Naquele dia que eu fui lá.
- Ah sim – Sorri pra ela.
- Amor – Meu irmão me puxou. – Temos que comprar o presente do seu pai. A festa dele é hoje a noite.
- É, verdade – Sorri. – Tchau – Disse para os dois, mas só Taylor respondeu. Harry estava com uma cara não muito agradável. Escolhemos o presente perfeito. Saímos da loja juntos. – Você é louco?
- Por que?
- Eu fui pra cama com ele há duas semanas.
- Ah foi mal – Riu. – Qualquer coisa sou corno – Rimos juntos.
Fomos direto para a casa de nossos pais. A festa foi boa. Mas assim que cheguei em casa, tomei um banho e dormi logo.
Acordei com a campainha tocando. Me levantei e olhei a hora, já passava do meio dia. Cheguei na porta e a abri. Ele estava ali. Não entendi. Ele estava sério.
- O que quer? – Questionei.
- Seu marido tá aí?
- Não – Bocejei. – Quer entrar?
- Ele vai chegar que horas?
- Sei lá. A noite – Não queria mentir pra ele. Mas era necessário. Ele entrou. Sentamos no sofá. – Agora fala, o que está fazendo aqui?
- Você traiu ele?
- Sim.
- Mas ele parece que gosta de você.
- E daí? Só me vinguei.
- Ele sabe que nós...?
- Sabe – Arregalou os olhos.
- Eu queria tanto te levar pra minha cama de novo – Ele disse se aproximando. Quando ele tentou me beijar, virei o rosto.
- Você está com ela. Não vai ter chances comigo.
- Ela me insistiu pra voltar.
- Pareciam felizes na loja.
- Eu tô tentado ser legal.
- Ela disse que você está interessado em alguém – O encarei. Ele suspirou.
- É.
- Ela disse que vai acabar com essa garota.
- Ela disse isso? – Me olhou de novo.
- Sim.
- Prometo que não vou deixa-la fazer nada com você – Queria soltar fogos, mas apenas virei o rosto.
- Por que voltaram?
- Já disse. Ela insistiu.
- Eu não posso fazer nada por você.
- E se a gente fizer sem ela saber? – O encarei.
- Trair a Taylor?
- Você traiu seu marido.
- Porra Harry, ele não é meu marido – Me levantei.
- Não?
- Ele é meu irmão. Ele quis fazer aquela ceninha porque queria ver sua reação – Ele riu.
- Não acredito – Se levantou. – Me corroí de ciúmes atoa – Me puxou pela cintura.
- Para Harry.
- Não – Puxou meu lábio e apertou minha cintura. – A última coisa que vou fazer. Vai ser parar. Eu quero você. Só você.
- Eu também quero você. Mas não posso fazer isso com a Taylor.
- Vocês são amigas?
- Não – Me empurrou pro sofá e tirou a própria blusa, jogando-a no chão. – Então não tem problema – Sorriu. Me derreti. Era impossível não querer me entregar a ele. Eu o queria, e muito.
Ele estava em cima de mim. Eu já sentia sua ereção na minha perna. Me encolhi um pouco, mas ele não me largava. Eu não podia fazer isso com Taylor. Ele beijava meu pescoço. Golpe baixo.
Puxei um pouco seu cabelo e ele gemeu.
- Porra – Ele disse. – Eu quero muito você. Deixa. Por favor – Ele olhava nos meus olhos. Não pude resistir. O beijei. Arranhei suas costas. Mais uma vez ele gemeu. Suas mãos acariciavam minha cintura enquanto ele me beijava. Senti um arrepio. Sentamos. Tirei minha camisola e ele olhou para os meus seios. Os pegou e apertou. – Prometo que não vou te magoar – Mordeu o lábio e sorriu.
- Acaba logo com isso – Implorei e ele me colocou em seu colo. Sua mão estava acariciando minha vagina e as minhas mãos passavam por seu tórax. – Eu também quero você. Mas a Taylor...
- Esquece a Taylor – Ele me interrompeu e me beijou. Desci e tirei sua bermuda. Depois tirei logo sua cueca. O olhei e mordi o lábio. – É assim que eu quero te ver – Pegou meu cabelo. Peguei seu pênis e o masturbei. Passei minha língua só na cabeça e minha vagina tremeu de tesão. Coloquei todo seu pênis em minha boca e chupei com vontade. – Assim, isso – Gemeu. Ele gozou na minha boca. Engoli. Tirei minha calcinha e sentei em seu colo encaixando seu pênis dentro na minha vagina. – Caralho, essa sua boceta gostosa ainda me mata – Então está decidido. Vou fazer com que ele nunca esqueça essa transa.
Quiquei e rebolei com força. Segurava em seus ombros enquanto ele apertava minha cintura. Gemíamos em sintonia. Saí de cima dele engatinhei pelo sofá e o olhei.
- Sério? – Sorriu.
- O que?
- Provocando de quatro – Passou as mãos pela minha bunda e deu um tapinha. Me penetrou de novo. Foi bem mais fundo dessa vez. Rebolava um pouco enquanto ele puxava meu corpo pra ir de encontro com o dele. – Porra. Que delícia – Gemeu alto e bem rouco.
- Harry – Gemi. – Tira. Eu vou gozar – Ele tirou seu pênis de mim e gozei. Me levantei. – Deita.
- Pra que? – Sorriu.
- Deita logo – Ele deitou. Passei minha perna por cima de sua cabeça.
- Ah não – Riu e me puxou pra baixo. Começou a chupar meu grelo. Gemi e peguei seu pênis o colocando na boca de novo.
- Ah não por que? – Levantei a cabeça. Continuei masturbando-o.
- Amo essa posição – Ele massageava minha bunda. Ele penetrou dois dedos em mim. Meu clitóris vibrava cada vez mais. Estava em um êxtase maravilhoso. Precisava dele. Ele me dominava de todas as formas. Me levantei e fiquei de quatro de novo. – Você quer me matar – Riu e apalpou minha bunda.
- Não põe na minha boceta – Disse e ele me puxou.
- Por que não? – Eu sorri enquanto ele me levantava.
- Gosta de anal? – Ele riu.
- Sério?
- Sim.
- Porra – Ele me empurrou de volta e encaixou seu pênis em mim. Não era a primeira vez que eu fazia anal. Mas mesmo assim doeu muito. Eu gemia de dor, prazer, tesão. Tudo ao mesmo tempo. O gemido rouco de Harry me fazia arrepiar até o dedinho do pé.
Ele tirou o pênis de mim e gozou nas minhas costas. Olhei pra ele.
- O que achou? – Questionei e ele sorriu.
- Não brinca comigo – Me puxou. Me beijou e me apertou. – Acho que tô apaixonado – Ele disse sério.
- Para de graça – Ri.
- Não – Ele olhou nos meus olhos. – Eu tô falando sério.
- Só não brinca com os meus sentimentos – Ele me puxou pela nuca e me beijou.
- Eu tenho que ir – Ele se levantou. O observei se vestindo e ir embora. Me senti usada de novo.

UM MÊS DEPOIS:
- Temos um problema – Ruth disse entrando na minha sala. Parecia desesperada.
- O que?
- A tal Taylor está aí querendo dar a louca – Justamente no meu primeiro dia depois das férias. Bufei.
- Manda ela entrar – Ruth suspirou e saiu.
- Sua vadia mal comida. O que eu te fiz? – Taylor gritou quando entrou. Ela deixou a porta aberta. Alguns pacientes olharam para ver o que acontecia.
- Fica calma. Senta e me fala qual o problema – Ela riu, parecia com muita raiva. Fechou a porta e sentou. Bateu na minha mesa.
- Qual o problema? – Ela questionou. – O problema é você. Você fez o Harry terminar comigo. Porque não tem capacidade de encontrar alguém. Eu devia ter suspeitado que aquele maridinho seu era falso. Ele é bonito demais pra você.
- Quem você...
- Cala a boca, ainda não terminei – Me cortou. – Você é uma vadia que só deu um jeito de estragar o meu relacionamento por inveja – Parou e revirou os olhos.
- Terminou?
- Sim.
- Então escuta aqui – Levantei e me debrucei na mesa. – Quem você pensa que é pra vim ao meu local de trabalho e tentar me intimidar? Você não passa de uma otária que fica correndo atrás de alguém que não te quer. Se ele correu atrás te mim não é problema meu e muito menos seu. Aceita que ele não te quer. É o melhor que você faz.
- Ele correu atrás de você? – Riu. – Impossível né. Olha pra mim – Levantei uma sobrancelha. – Agora olha pra você.
- Realmente tem diferença – Sorri. – Eu não sou neurótica e muito menos forcei ele a ter um relacionamento que o deixa infeliz – Alguém bateu na porta. – Entra – Harry entrou.
- Você só pode estra de brincadeira – Harry disse pra Taylor. – Quando eu pedi pra você sumir da minha vida, incluía deixa-la em paz.
- Não acredito que você prefere ela – Ela se levantou e apontou pra mim.
- Claro. Ela não corre atrás de mim e não é neurótica – Sorri pra ela, que fez cara de nojo.
- Vocês são ridículos – Taylor gritou e saiu. Fui atrás. Não tinha mais ninguém. Apenas Ruth.
- Cadê todo mundo? – Questionei.
- Remarcaram a consulta. Acharam melhor – Ela sorriu. – E não tem mais ninguém pra hoje. Se quiser – Sorriu.
- Pode ir – Sorri. Entrei na minha sala e encarei Harry.
- Desculpa te fazer passar por isso – Passou a mão no meu rosto. – Acho que agora ela deve entender.
- Entender o que? Que você largou ela por que quer ficar comigo? – Questionei e ele assentiu. – Ela é mulher Harry. Mulheres não gostam de ser trocadas.
- Não me importo. Só sei que eu quero que ela aceite. É com você que eu quero ficar – Ele se virou e sentou-se. – Vem cá – Sorriu malicioso. – Sempre quis saber o que dá pra fazer nessa sua sala – Mordeu o lábio. Caminhei até ele.
Passou a mão pelo meu corpo e parou na minha cintura. Coloquei minhas mãos em seus ombros e fiquei observando-o.
- Harry – Suspirei. – E depois daqui? Vai sumir de novo?
- Dessa vez não – Sorriu. – Te prometo – Passou a mão pelos meus seios e os apertou. Tirei minha blusa e logo o sutiã também. Harry tirou sua camisa. Se levantou e tirou a calça. Fiz o mesmo. Me ajoelhei e tirei sua cueca. Comecei a masturba-lo. Ele gemia. Passei minha língua por todo seu pênis. Pegou no meu cabelo e puxou. Chupava com vontade. Me fez levantar.
- Mas eu nem termi...
- Foda-se – Me interrompeu. Me levantou e me colocou sentava na minha mesa. Levantei meu quadril e tirei minha calcinha. Me inclinei. Ele se sentou e começou a me chupar. Ele puxava meu grelo as vezes. Isso me excitava mais. Colocou dois dedos em mim e começou a me masturbar. Eu gemia baixo. Pois há uns escritórios do lado da minha sala.
Ele se levantou e encaixou em mim. Ele fazia movimentos rápidos. Até porque não podíamos fazer nada ali.
Senti um arrepio quando ele passou a mão pela minha cintura. Ele jogava a cabeça pra trás às vezes. Assim como eu.
Ele gozou e gemeu alto. Gozei logo após. Sua respiração estava pesada.
- Eu... – Ele tentou dizer.
- Você...?
- Eu quero só você – Olhou nos meus olhos. – Namora comigo? – Sorriu.
- Harry – Sorri. – É claro – Ele me beijou mais uma vez antes de sairmos dali.

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Oi, gente esse imagine quem escreveu foi a minha melhor amiga, a Gaby Magalhães. Se vocês gostaram comentem. ❤❤

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