Estar dentro de uma piscina, mergulhando e pegando um sol é a melhor coisa que Deus já inventou. Acho que já deixei bem claro o quanto a água me acalma. Mesmo que eu fique dentro de uma banheira por horas, mas a piscina é sem comparação. Estou fazendo as duas coisas que eu mais gosto ao mesmo tempo, ficar na piscina e estar ao lado de Megan. Duas coisas que me acalmam.
— Então, o que você
escreveu na carta para seu pai? — Megan perguntou, quando eu parei de
mergulhar.
— Muitas coisas, falei
um pouco sobre mim. Disse que não o odeio, mas que não sou capaz de perdoar o
que ele fez.
Acho que crescer com uma imagem tão ruim em minha cabeça não me fez bem.
Fiquei um tempo frequentando consultórios de psicologia. Mas eu tento apagar
todas essas memórias ruins de minha mente. Não vou ficar me amargurando por
coisas que não são culpa minha.
— Se ele está aonde
está a culpa não é sua, Katy. Não se preocupe com isso. — Megan falou, passando
a mal na minha cabeça.
Ela está sentada na beira da piscina com as pernas dentro da água. Eu me
sento incapaz de sair daqui. A água está gelada e o sol quente, do jeito que eu
gosto.
— Eu sei, mas é uma
coisa que eu nunca vou esquecer. Eu me pergunto se ele não pensou em mim em
algum momento, me pergunto se ele não sentia medo de alguma coisa acontecer.
— Sinceramente? Eu acho
que você deve pôr as cartas na mesa com seu pai.
— Como assim? —
Perguntei.
— Deixe o medo de lado,
diga a verdade a ele, o que você sente. Talvez ele tenta se explicar, se
qualquer forma ele é seu pai.
Fiquei pensando sobre o que ela disse. Essa história toda ainda me deixa
bem confusa. Eu precisei crescer para poder entender essa história, precisei
crescer para poder lidar com essa história. Apesar dela continuar perturbando a
minha mente, eu tento não focalizar nisso e viver a minha vida. Se eu ficar
pensando muito sobre isso vou acabar ficando louca. Mais louca do que já sou.
— Que vida boa, dá até
inveja de vocês duas. — Ouvi a voz do Louis. Olhei para cima e o vi em pé ao
lado de Megan.
— Fica um pouco com a
gente, pai.
— Eu queria, mas tenho
que ir a uma reunião, tenho novos contratos para fechar.
— Contratos? Com quem
agora? — Me meti na conversa.
— Com uma nova marca de
energético, recebi duas propostas, mas acho que vou ficar com a marca mais
conhecida. — Louis respondeu olhando diretamente para mim. A intensidade do
olhar dele me deixa tensa. Eu não sei decifrar o olhar dele, mas de qualquer
forma me deixa bem nervosa.
— Novos patrocinadores,
isso é bom. Tem algum para a natação? — Perguntei.
— Estou procurando, um
especialmente para você, mas quero conversar com você quando tudo estiver
resolvido, mais precisamente depois da competição. Espero uma medalha de ouro
da senhorita. — Ele disse, sério, mas ao mesmo tempo com um sorriso em seus
lábios.
— Estou em busca do
ouro, Louis. Com certeza vai valer a pena o investimento que o senhor está
fazendo.
— Disso eu tenho
certeza.
— Minha amiga, uma
campeã do pódio. Já estou vendo Katy ganhando as olimpíadas. — Megan disse,
batendo palminhas.
— Megan, hoje à noite
eu vou sair com os caras do time.
— Então Katy vai poder
dormir comigo hoje. — Megan falou, sorrindo.
— Vou ficar bem mais
tranquilo assim, eu iria pedir para você dormir na sua mãe hoje.
— Não... — Megan disse,
fazendo careta.
Megan não foi abandonada pela mãe, mas ela não foi criada pela mãe dela,
Eleanor também não a procura, só quando precisa de alguma coisa. E eu não acho
isso certo. Acho que deve se amar um filho independentemente de qualquer coisa
e não o abandonar. O bom é que Megan tem um ótimo pai.
— OK, é só vocês duas
não incendiarem a casa. — Louis disse, sorrindo.
— Pode ter certeza que
é isso que vamos fazer. — Disse sorrindo.
Antes de Louis dizer alguma coisa eu dei um mergulho e quando subi fui
nadando até a parte mais funda da piscina e voltei.
— Meu investimento em
você realmente vai valer a pena. — Louis disse, quando eu me aproximei. —
Meninas eu tenho que ir para a reunião, vai ser um saco. Vejo vocês mais tarde.
Louis deu um beijo na cabeça de Megan e acenou para mim antes de sair.
Ele sempre foi de sair durante a madrugada, fico me perguntando com quantas
mulheres ele deve ficar. Ele deve encontrar mulheres com uma facilidade
incrível.
— Hoje seu pai vai para
a caça... — Comentei com a Megan.
— Hã? Claro que nã...
Acho que meu pai não faz isso. — Ela disse, fazendo uma careta.
— Qual é Meg, seu pai é
novo, não é de se jogar fora, por que ele não pegaria umas mulheres vez ou
outra? — Perguntei, enquanto me sentava na beira da piscina ao lado dela.
— Bem, eu nunca o vi
com uma mulher, e ele nunca levou nenhuma lá para casa.
— Seu pai te respeita,
ele não iria transar com uma mulher qualquer na casa de vocês. Existe motéis e
hotéis para isso.
— Eu não consigo ver
meu pai transando. — Ela fez uma careta.
— Você foi concebida pela
saliva então.
— Ah para! — Ela disse
me empurrando dentro da piscina.
A tarde foi incrivelmente boa ao lado de Megan. Nós pegamos um táxi até
a minha casa para eu poder pegar alguma roupa. Antes de irmos para a casa dela
vamos passar no mercado para comprar algumas coisas para comer durante a nossa
festa do pijama. Peguei o carro com a minha avó. E fui com Megan ao mercado.
Compramos sorvete, chocolates e balas de gelatina, sem contar que ainda vamos
pedir uma pizza.
— Então, Ethan te
procurou? — Megan perguntou, enquanto íamos para a casa dela.
— Sim, mas eu não o
atendi, nem li as mensagens dele. Não quero vê-lo nem pintado de ouro.
— Se ele está te
procurando é porque ele gosta de você e se arrependeu.
— Não Megan, ele não
gosta de mim. Se ele gostasse não teria transado com aquela loira oxigenada.
Ele só queria sexo e foi bom enquanto durou. — Expliquei.
Megan é do tipo romântica, ela pensa no amor verdadeiro e único. Eu não
penso assim. Depois que comecei a ter uma vida sexual ativa tudo mudou. Eu
tinha trauma do sexo, mas de certa forma o sexo mudou um pouco sobre mim, mas
eu não gosto de pensar muito sobre isso.
— Acho que não se deve
levar um relacionamento baseado no sexo.
— Quando você perder a
virgindade vai entender.
— Eu quero esperar um
tempo para isso. — Megan falou.
Chegamos na casa de Megan e eu fui colocar a minha mochila no quarto
dela, enquanto ela colocava as coisas na cozinha. Subir correndo pela escada e
dei de cara com o Louis. Por pouco eu não caio em cima dele.
— Desculpa. — Falei,
envergonhada.
— Cuidado, você pode
cair aqui. — Ele sorriu para mim.
— Eu sei, acho que me
empolguei demais com o fato de dormir aqui hoje. — Respondi.
Louis sorriu para mim e eu fui caminhando até o quarto de Megan. Sentei
na cama e fiquei pensando no sorriso do Louis, o sorriso dele é branquinho,
dentes perfeitos e ele tem uma boca perfeita. Provavelmente é uma loucura
pensar nele dessa forma, mas é inevitável.
Louis Tomlinson
Katy quase caiu em cima de mim enquanto corria pelo corredor da minha
casa. Às vezes sinto saudades dessa afobação de adolescente, mas eu não
consegui aproveitar muito a minha, tinha uma filha para criar, então passei
muito tempo treinando e estudando para conseguir alguma coisa para dar um bom
futuro a Megan. Agora que minha filha já está crescida, e eu já estou com uma
ótima carreira e fortuna, acho que está na hora de relaxar e curtir um pouco.
Já estou com 33 anos e tenho que aproveitar o tempo que me resta.
Cheguei na minha cozinha e vi um monte de sacolas espalhadas pelo
balcão. Com certeza elas vão dar uma festa do pijama hoje.
— Que monte de coisas
são essas? — Perguntei a Megan, que estava arrumando alguma coisa na geladeira.
— Katy e eu passamos no
shopping e mercado, compramos roupas íntimas, pijamas e coisas para comer
durante a noite. — Megan respondeu, com um sorriso de ponta a ponta da orelha.
— Vai ser uma grande
noite! — A voz de Katy surgiu na porta da cozinha.
— Ah, isso eu pude
perceber. Estou com medo de deixar vocês sozinhas hoje. — Comentei.
— Por quê? Katy e eu
sempre dormimos juntas, tanto aqui quanto na casa dela. E isso desde sempre,
pai.
— Verdade, tio.
— Eu estou com medo de
vocês colocarem fogo na casa. — Brinquei com elas.
Katy passou por mim e ficou de pé ao lado de Megan. Ela não parece ter
17 anos, Katy já tem aparência de mulher e eu não entendo isso. Ela sorriu para
mim como se entendesse o que eu via nela e é meio estranho. Ela tem uma beleza
diferente, não tem como não olhar para ela, não tem como não ficar vidrado na
beleza dela.
— Somos responsáveis. —
Megan falou, fazendo com que eu voltasse a terra.
— Você é, eu não. —
Katy falou. Ela não tirou o olhar de mim, nem se quer por um segundo.
Sinto-me intimidado pela Katy. Eu não sei o que é, nem sei explicar. Mas
com certeza, metade dos homens que a cercam diariamente devem se sentir assim
em relação a ela.
— Vocês vão fazer o
quê? — Perguntei.
— Vamos pedir pizza. —
Megan respondeu.
— Porque se depender de
mim para fazer comida... — Murmurei.
— Eu sei cozinhar, mas
estou com preguiça. — Katy disse, sentando-se em uma cadeira.
— Você sabe fazer
muitas coisas. — Megan sorriu para ela.
— Sim, eu sei fazer
muitas coisas, disso você pode ter certeza. — Ela disse e depois sorriu para
mim.
Posso estar louco, mas parece que ela quer me provocar de alguma forma.
Não... eu realmente estou ficando louco. Ela tem apenas 17 anos, apesar de ser
muito atraente, ela continua sendo melhor amiga da minha filha, ela continua
sendo a menina que eu vi crescer debaixo do meu teto.
Não enrolei muito tempo na cozinha. Ainda tenho que me arrumar para
sair. A noite vai ser longa e eu não pretendo dormir em casa. Minha vontade é
dormir para ter disposição para mais tarde. Eu tenho que descarregar as minhas
tensões da melhor maneira possível. E para isso, eu preciso de uma mulher bem
gostosa.
Quando o telefone despertou à meia noite, eu levantei e fui tomar um
banho. As meninas ainda estão acordadas, posso ouvir elas gargalhando do
banheiro do meu quarto. Parece que elas não irão dormir nem tão cedo. Eu gosto
de ter as duas aqui em casa, porque eu sei o quanto elas são amigas. Quando
Katy vem passar um tempo aqui a casa fica barulhenta, bagunçada e eu gosto de
ter minha casa assim. Eu só não me casei, ou tive outro filho, porque Megan já
é a mulher da minha vida.
Passei um perfume e dei uma conferida no espelho, calça jeans preta,
camisa branca e um tênis sem cadarço preto. Estilo bem Louis Tomlinson. Antes
de sair de casa eu dei uma passada no quarto das meninas.
— Estou indo. — Falei.
Encontrei Megan sentada e Katy deitada na cama de bruços, ambas de pijaminhas
curtos. Não concentrei na menina loira, cujo nome é Katy, deitada na cama da
minha filha.
— Tchau! — As duas
falaram juntas.
— Acho que já está na
hora de vocês irem dormir.
— Acho que está na hora
de você ir sair. — Megan falou.
— Então eu estou indo.
Mesmo com uma hora dentro dessa área VIP da boate, já tem uma loira
gostosa dando em cima de mim. Eu não preciso fazer nada, apenas chego no lugar
que vem mulher até do teto querendo ficar comigo. Eu não acho isso muito ruim,
até me aproveito um pouco da situação. Apesar de saber que muitas mulheres irão
se aproveitar, falando que ficaram comigo, mas eu sempre dou um jeito de me
safar dessas mulheres.
— Eu vou ir ao
banheiro. — Falei no ouvido da loira, que eu não recordo o nome.
— Está bem. — Ela
respondeu.
Caminhei pela pista, tirei duas fotos com uns fãs e cheguei ao banheiro,
que felizmente está vazio. Estava lavando as mãos quando vi a loira, que não
lembro o nome no reflexo do espelho.
— Tomlinson... — Ela
murmurou chegando perto de mim.
Virei para ela e a vi trancando a porta do banheiro. Sorri para ela ao
perceber as reais intenções dela. Já tem tempo que eu não trepo com alguém
dentro do banheiro da balada. Ela partiu para cima de mim, enchendo-me de
beijos. Ela praticamente enfiou a língua toda na minha boca. Ela deve estar
desesperada ou está muito tempo sem ficar com alguém.
— Dês do primeiro
momento que eu bati os olhos em você eu queria te dar. — Ela falou.
Eu não respondi porque a vi desabotoando a minha calça. O pior de tudo
era que o “boneco de baixo” não deu nenhum sinal de vida. A mulher é super
gostosa, mas o beijo dela não é lá essas coisas. Ela estava me beijando
desesperadamente, praticamente me engolindo.
— Meu Deus, não vejo a
hora de chupar o seu pau todinho.
Ela falou e abaixou a minha calça e a cueca completamente. Meu amigo de
baixo não está me ajudando. Ela saiu me empurrando até uma cabine e me jogou
sentado no vaso. Ela se ajoelhou e colocou meu pênis na boca dela. Ela começou
a sugar a cabeça, mas ela sugava com força e machucava um pouco.
— Vai devagarinho,
princesa... — Falei, segurando o cabelo dela.
Fechei meus olhos e encostei a cabeça na parede. Preciso me concentrar
para deixar meu pau ficar duro. Minha mente viajou. Uma loira, de corpão estava
ajoelhada na minha frente, chupando meu pau lentamente, enquanto eu gemia.
Olhei para ela e entrei em contato com grande íris verdes me olhando.
— Katy... — Gemi.
— Katy? Você me chamou
de Katy, Louis? — A loira que estava na minha frente gritou.
— Hã? — Perguntei.
— Você me chamou de
Katy! E meu nome é Vivian!
— Desculpa... Eu... —
Antes de concluir a frase eu senti uma grande tapa estalando em minha bochecha.
— Ei! Você queria que eu fizesse o quê?
— Jura que você acha
que tem razão?
— Sim! Você babou e
machucou o meu pau todinho, seu boquete é horrível e eu precisei pensar em
outra pessoa para ter um pouco de prazer.
— Não acredito que você
falou isso! — Ela gritou. Seu grito agudo me deu dor de cabeça.
Arrumei a minha calça e a cueca, enquanto ela saía do banheiro com
passos firmes. Eu fiquei xingando a mim mesmo por pensar em Katy dessa forma.
Mas foi algo tão automático que eu não consegui impedir. Eu precisava voltar
para casa e dormir, colocar a minha cabeça no lugar e pensar na burrada que eu
pensei. Antes de ir embora eu me despedi dos meus amigos e inventei a desculpa
mais esfarrapada possível.
Soquei o volante diversas vezes quando entrei no meu carro. Eu não posso
simplesmente começar a pensar nela dessa forma. Mas que porra. Eu nem bebi para
pensar merdas assim do nada. O pior de tudo é ter que chegar em casa, sabendo
que ela está lá. Eu sei que ela mexe comigo, mas nunca pensei que chegaria a
esse ponto.
Fiquei feliz em chegar em casa e ver que tudo está tranquilo, não ouvi
vozes e nem risadas. Preciso ir à cozinha e beber alguma coisa forte para ir
dormir. Acendi a luz e vi Katy com a camisa do pijama e calcinha mexendo na geladeira.
A menina parece uma colegial de filmes pornôs e vê-la assim causou uma desordem
literalmente muito grande dentro de minha cueca.
Continua
Finalmente postei o segundo capitulo!!!!
E povo eu preciso dizer umas coisinhas
chatas, em relação ao atraso nas postagens.
Gente, eu literalmente não estou tendo
tempo para escrever. Eu estudo em horário integral, faço estágio, estou
trabalhando, tenho um namorado e uma vida pessoal. Eu não posso ficar 24 horas
por dia escrevendo, bem que eu queria, mas como dizem: querer não é poder.
Sei que é chato dizer isso, mas é
preciso.
Eu levo o blog como um passatempo, não
como uma obrigação, até porque eu não recebo nada em troca por fazer isso.
E eu estou passando por uns problemas na
minha vida pessoal, com relação a amizade, então não é todo dia que eu estou
com uma mente boa para escrever.
Só quero pedir para vocês terem paciência,
porque eu não tenho capítulos escritos para postar a fic, como eu sempre faço
quando começo fic nova no blog.
Só quero que vocês entendam isso.
Divulguem a fic, se não for pedir muito.
E comentem, o comentário de vocês me
estimula muito a continuar a fic.
COMENTEM!!!!!!
Amo
Vocês!
XoXo