Eu estava tomando uma ducha
quente na casa do Harry, pensando em tudo o que aconteceu. Estava claro que o
amor que eu e o Harry sentimos um pelo outro ainda não acabou. As minhas
lagrimas se misturaram com a água do chuveiro.
- Você estava demorando. – O Harry falou
entrando de boxer no banheiro.
- Só estou pensando. – Eu murmurei.
- Posso tomar banho com você? – Ele perguntou
e eu disse sim com a cabeça.
Harry entrou nu no chuveiro, e
eu tive tempo de contemplar o corpo maravilhoso que ele tem.
- Você que escolhei assim. – Ele falou e
chegou perto de mim me abraçando. Eu encostei a cabeça em seu peito e deixei a
água cair sobre o nosso corpo. Harry apoiou a seu queixo na minha cabeça e
soltou um suspiro.
- Harry isso está sendo difícil para mim. – Eu
falei segurando o choro.
- Para mim também, Eduarda. Eu sei que o que
houve foi uma coisa horrível, eu não queria que isso acontecesse, eu passei
alguém tempo imaginando a família perfeita que poderíamos ter. – Ele falou. Continuei
abraçada nele e o encarei.
- Harry, eu sou nova, você já tem uma vida
feita. Eu quero viver por minha conta, eu não quero depender de ninguém Harry.
– Eu falei e ele beijou o topo da minha testa.
- Eu dependo de você para viver, me acha um
inútil por isso? – Ele perguntou e eu sorri.
- Não, porque eu não vivo sem você e Harry eu
não estou vivendo esses dias, eu estou sobrevivendo. – Eu falei e ele me
apertou mais em seu abraço.
Nós terminamos de tomar banho e
eu me sentei na sua cama, eu estava com um roupão e uma toalha enrolada no
cabelo. Harry estava usando uma boxer mexendo em seu closet para pegar uma
camisa para mim já que o meu vestido não foi feito para o inverno de Londres,
ainda mais a noite.
- Pode ser uma camisa? E você pode colocar um
casaco meu que vai cobrir seu corpo todo. – O Harry falou saindo com as duas
peças nas mãos.
- Claro Harry. – Eu falei.
- Eu não tenho roupa de menina aqui. – Ele falou
sorrindo e se sentando do meu lado. Ele pegou minha mão e a alisou. – Você tem
certeza? – Ele perguntou.
- Precisamos continuar a vida. Harry eu quero
dar um tempo de mídia, de xingamentos... Eu quero sei lá, esquecer tudo o que
passou. Você também, podemos encontrar outra pessoa e...
- você
não pode encontrar outra pessoa! – Ele gritou e me cortou.
- Harry! Eu posso e você também. – Eu falei e
me ajoelhei na frente dele. – Olha para mim. – Eu falei segurando o queixo
dele. – Eu vou arrumar outra pessoa Harry, mas é você amor da minha vida, eu
nunca vou me entregar para alguém a não ser que esse alguém seja você. – Eu falei
alisando a perna dele.
- E tudo que a gente passou? – Ele perguntou.
- Vai ficar aqui Harry... – Eu falei colocando
a mão dele no meu peito.
- Eu preciso disso, você sempre estará aqui na
minha memória, Harry, no meu coração também. Eu só quero ter certeza de que
você é único, e que eu amo você de verdade. – Eu falei. Mas porra porque eu fui
falar isso, sendo que eu tenho certeza de que amo o Harry de verdade? Mas para
que eu falei isso? Eu sou uma lesada mesmo!
- Você não tem certeza que me ama. – Ele falou
com voz de choro.
- Eu amo você! Eu amo você e não existem mais
palavras para eu descrever o que sinto por você. Harry você precisa me
entender... – Eu falei e apoiei minhas minha cabeça em suas pernas.
- Eu te entendo... Não gostaria de entender,
mas entendo. – Ele sussurrou e levantou minha cabeça, se aproximou de mim e me
deu um beijo, quente, gostoso e único. O beijo que eu mais amo só os lábios dele
me permitiram sentir, apenas os lábios dele me permitem esse beijo.
Eu coloquei o meu vestido e em
seguida a camisa preta que o Harry me deu. Ela estava com o cheiro dele, parece
que foi usada e não foi lavada, ele queria que eu sentisse o cheiro dele, sorri
timidamente quando percebi isso. Coloquei um, sobretudo que ele vive usando. Quando eu terminei
de me arrumar fui para sala onde ele já estava. Ele usava uma calça jeans preta,
casaco marrom e um sapato preto. Ele estava lindo, com uma lata de refrigerante
na mão, assistindo televisão e com os pés sobre a mesinha de centro. É tão bom
vê-lo agindo como um garoto normal que eu tive a chance de conhecer. Ele é
sempre tão fabuloso, o Harry Styles da
banda One Direction, que vive com garotas famosas, meninas aos seus pés, podre
de rico, um sex symbol. Mas para mim ele é apenas o Harry Edward. Eu gosto
de vê-lo assim, só mais um menino normal de sua idade, e é isso que o Harry é
simplesmente um menino normal. Sorri e entrei na sala, ele me fitou sério.
- O que foi? – Ele perguntou com a voz meiga.
- Eu amo ver você assim, tranquilo, relaxado,
sendo apenas um menino normal e não o famoso da One Direction. – Eu falei
sorrindo e ele sorriu.
- Diga que me
ama... – Ele falou.
- Eu te amo, Harry. – Falei segurando a mão
dele.
- Eu te amo, Maria Eduarda Mello Ray. – Ele falou
e eu sorri.
- Eu preciso ir embora. – Eu falei e ele pegou
a chaves do seu carro na mesinha de centro. Como um bom britânico abriu a porta
e permitiu que eu passasse primeiro. A mesma coisa com a porta do carro, ele
sempre abre para mim antes dele entrar. Ele fez isso e eu o observei andando
para dar a volta no carro. Sabe quando a
cena parece em câmera lenta, e você sente falta de tal coisa, mas em vez de
agir por coração é preciso à razão? Então. Eu estou me sentindo assim. O Harry
passou em câmera lenta na minha frente, e todos os momentos que passamos juntos
veio em minha mente como um trailer de um filme. Eu amo ele demais para
conseguir viver sem ele. Mas isso era preciso, Harry precisa seguir a vida dele
sem mim, como eu preciso seguir a minha vida sem ele. Isso é melhor para nós
dois. Ele vive em um mundo totalmente diferente do meu, e eu não gosto de viver
o mundo dele. Câmeras, flash,
paparazzo, perguntas,
fãs... Não é a minha praia. Eu prefiro viver no
meu mundinho, privado, sem chamar a atenção de ninguém. Eu gosto desse mundo e
independente do tamanho do buraco instalado no eu peito esse é o meu mundo e eu
jamais poderei sair dele, sempre que isso acontece eu acabo magoada.
- Três da madrugada não tem transito em
Londres então chegaremos rápido. – Harry falou e eu alisei a perna dele. Ele
sorriu e ligou o carro. Saímos da garagem de sua casa.
E o caminho foi tranquilo, a não ser a ereção que o Harry teve dentro do
carro por do carinho que eu fiz em sua perna. Ai meu Deus, tinha que ser ele!
Eu me lembrei de todos os momentos em que passamos juntos, de novo. O momento do
ultrassom que ele estava com os meninos do 1D. Foram os momentos mais felizes
da minha vida, eu não quero estragar minha amizade com eles, é algo especial em
minha vida.
Quando o carro parou em frente ao meu prédio, o meu coração apertou e um
nó ficou persistente em minha garganta. Eu tentei engoli-lo para dizer alguma
coisa, mas as palavras não saiam.
- Você não precisa ir... Eu não quero que você
vá porque eu sei se você sair desse carro tudo estará acabado. – Harry falou.
Eu não falei nada apenas saí do carro. Fiquei em pé, na frente do carro e pela
janela vi o Harry socar o volante e apoiar a cabeça nele, ele parecia chorar.
Meu coração doía como nunca, eu tinha que sair dali, eu não podia ver aquela
cena. Eu dei a costas e entrei no prédio, nem falei com o porteiro apenas corri
para o elevador. Dentro do elevador desabei. Meus joelhos se enfraqueceram, e
eu me encolhi no canto. Fiquei encolhida lá. A porta do elevador abriu e era o
meu andar. Sequei minhas lagrimas com a manga do casaco e sai. Peguei as chaves
da minha bolsa, abri a porta. Entrei e tranquei a porta sem fazer ruído nenhum.
- Muito. – A voz do meu pai.
- Lindo. – Voz do meu avô.
- Mocinha. – Voz do Simon. Estou fo-di-da! Foi a única coisa que
eu pensei. Os três homens que mais me protegeram em toda a minha volta, me
esperando as três e pouca da madrugada. Estou de castigo pelo resto da minha
vida.
- Se considere de castigo por 30 anos! – O Simon
falou.
- Onde você estava? – Meu pai chegou
perguntando.
- Por que não atendeu o celular? – Meu avô
perguntou. E os três estavam em minha frente de braços cruzados com cara de
quem comeu coco frito.
- ESTAVAMOS
PREOCUPADOS! – Os três gritaram juntos. Tanto sincronismo me
assusta.
- Primeiro: eu estou viva. – Eu falei passando
pelos três e me sentando no sofá.
- Que roupas são essas, Eduarda? – Meu avô
perguntou. A luz acendeu e os três pegaram cadeiras e se sentaram na minha
frente.
- Ela estava com o
Harry. – Simon falou. – Essa roupa é dele.
– Simon concluiu.
- Poderia avisar né
Eduarda? Eu sou seu pai e sua mãe. Eu estava preocupado, pensando que você foi
sequestrada, que você foi estrupada, esquartejada, cada parte do seu corpo
enterrado em um canto... – Meu pai se lamentou.
- Credo pai! Você pensa cada tipo que eu
sequestrada, que você fui estrupada, esquartejada, cada parte do meu corpo
enterrado em um canto, menos que eu estava... Deixem para lá. – Eu falei.
- Transando? Você estava transando? – Meu avô
perguntou chocado. – Você não pode mais transar senhorita, eu proíbo. – Ele falou.
- Qual é né? Eu já fiz isso antes, eu perdi um
bebê e você vai falar isso só agora? – Eu falei meu pai e Simon riram.
- Eu não estava aqui quando você foi violada. –
Meu avô falou.
- Olha só vovô, eu não preciso disso, eu estou
bem. Okay papais e vovô? Eu estou ótima! Vocês podem deixar essa. E vovô eu não
vou deixar de transar. – Eu falei me levantando e indo para o meu quarto.
- Mas que abusada... – Meu avô falou e eu ri.
_________CONTINUA_______________
Aviso sobre os próximos capítulos: Nos próximos capítulos, terão a narração de
outros personagens. O POVS como é chamado.
Continuo com comentários.
XoXo
continua <3
ResponderExcluirkkkkkkkkk o avo dela é bem engraçado gostei dele continua ta perfeito bjssss
ResponderExcluirAmei *-* E amei a ultima parte ahsuahushauhsa
ResponderExcluirVéio safado kkkkkkkkkkkk :3
ResponderExcluirKkkk o VEI abusado
ResponderExcluir