Is Only Love #9 / 2ª Temporada

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                Eu estava tomando uma ducha quente na casa do Harry, pensando em tudo o que aconteceu. Estava claro que o amor que eu e o Harry sentimos um pelo outro ainda não acabou. As minhas lagrimas se misturaram com a água do chuveiro.
 - Você estava demorando. – O Harry falou entrando de boxer no banheiro.
 - Só estou pensando. – Eu murmurei.
 - Posso tomar banho com você? – Ele perguntou e eu disse sim com a cabeça.
                Harry entrou nu no chuveiro, e eu tive tempo de contemplar o corpo maravilhoso que ele tem.
 - Você que escolhei assim. – Ele falou e chegou perto de mim me abraçando. Eu encostei a cabeça em seu peito e deixei a água cair sobre o nosso corpo. Harry apoiou a seu queixo na minha cabeça e soltou um suspiro.
 - Harry isso está sendo difícil para mim. – Eu falei segurando o choro.
 - Para mim também, Eduarda. Eu sei que o que houve foi uma coisa horrível, eu não queria que isso acontecesse, eu passei alguém tempo imaginando a família perfeita que poderíamos ter. – Ele falou. Continuei abraçada nele e o encarei.
 - Harry, eu sou nova, você já tem uma vida feita. Eu quero viver por minha conta, eu não quero depender de ninguém Harry. – Eu falei e ele beijou o topo da minha testa.
 - Eu dependo de você para viver, me acha um inútil por isso? – Ele perguntou e eu sorri.
 - Não, porque eu não vivo sem você e Harry eu não estou vivendo esses dias, eu estou sobrevivendo. – Eu falei e ele me apertou mais em seu abraço.  
                Nós terminamos de tomar banho e eu me sentei na sua cama, eu estava com um roupão e uma toalha enrolada no cabelo. Harry estava usando uma boxer mexendo em seu closet para pegar uma camisa para mim já que o meu vestido não foi feito para o inverno de Londres, ainda mais a noite.
 - Pode ser uma camisa? E você pode colocar um casaco meu que vai cobrir seu corpo todo. – O Harry falou saindo com as duas peças nas mãos.
 - Claro Harry. – Eu falei.
 - Eu não tenho roupa de menina aqui. – Ele falou sorrindo e se sentando do meu lado. Ele pegou minha mão e a alisou. – Você tem certeza? – Ele perguntou.
 - Precisamos continuar a vida. Harry eu quero dar um tempo de mídia, de xingamentos... Eu quero sei lá, esquecer tudo o que passou. Você também, podemos encontrar outra pessoa e...
 - você não pode encontrar outra pessoa! – Ele gritou e me cortou.
 - Harry! Eu posso e você também. – Eu falei e me ajoelhei na frente dele. – Olha para mim. – Eu falei segurando o queixo dele. – Eu vou arrumar outra pessoa Harry, mas é você amor da minha vida, eu nunca vou me entregar para alguém a não ser que esse alguém seja você. – Eu falei alisando a perna dele.
 - E tudo que a gente passou? – Ele perguntou.
 - Vai ficar aqui Harry... – Eu falei colocando a mão dele no meu peito.
 - Eu preciso disso, você sempre estará aqui na minha memória, Harry, no meu coração também. Eu só quero ter certeza de que você é único, e que eu amo você de verdade. – Eu falei. Mas porra porque eu fui falar isso, sendo que eu tenho certeza de que amo o Harry de verdade? Mas para que eu falei isso? Eu sou uma lesada mesmo!
 - Você não tem certeza que me ama. – Ele falou com voz de choro.
 - Eu amo você! Eu amo você e não existem mais palavras para eu descrever o que sinto por você. Harry você precisa me entender... – Eu falei e apoiei minhas minha cabeça em suas pernas.
 - Eu te entendo... Não gostaria de entender, mas entendo. – Ele sussurrou e levantou minha cabeça, se aproximou de mim e me deu um beijo, quente, gostoso e único. O beijo que eu mais amo só os lábios dele me permitiram sentir, apenas os lábios dele me permitem esse beijo.  
                Eu coloquei o meu vestido e em seguida a camisa preta que o Harry me deu. Ela estava com o cheiro dele, parece que foi usada e não foi lavada, ele queria que eu sentisse o cheiro dele, sorri timidamente quando percebi isso. Coloquei um, sobretudo que ele vive usando. Quando eu terminei de me arrumar fui para sala onde ele já estava. Ele usava uma calça jeans preta, casaco marrom e um sapato preto. Ele estava lindo, com uma lata de refrigerante na mão, assistindo televisão e com os pés sobre a mesinha de centro. É tão bom vê-lo agindo como um garoto normal que eu tive a chance de conhecer. Ele é sempre tão fabuloso, o Harry Styles da banda One Direction, que vive com garotas famosas, meninas aos seus pés, podre de rico, um sex symbol. Mas para mim ele é apenas o Harry Edward. Eu gosto de vê-lo assim, só mais um menino normal de sua idade, e é isso que o Harry é simplesmente um menino normal. Sorri e entrei na sala, ele me fitou sério.
 - O que foi? – Ele perguntou com a voz meiga.
 - Eu amo ver você assim, tranquilo, relaxado, sendo apenas um menino normal e não o famoso da One Direction. – Eu falei sorrindo e ele sorriu.
- Diga que me ama... – Ele falou.
 - Eu te amo, Harry. – Falei segurando a mão dele.
 - Eu te amo, Maria Eduarda Mello Ray. – Ele falou e eu sorri.
 - Eu preciso ir embora. – Eu falei e ele pegou a chaves do seu carro na mesinha de centro. Como um bom britânico abriu a porta e permitiu que eu passasse primeiro. A mesma coisa com a porta do carro, ele sempre abre para mim antes dele entrar. Ele fez isso e eu o observei andando para dar a volta no carro. Sabe quando a cena parece em câmera lenta, e você sente falta de tal coisa, mas em vez de agir por coração é preciso à razão? Então. Eu estou me sentindo assim. O Harry passou em câmera lenta na minha frente, e todos os momentos que passamos juntos veio em minha mente como um trailer de um filme. Eu amo ele demais para conseguir viver sem ele. Mas isso era preciso, Harry precisa seguir a vida dele sem mim, como eu preciso seguir a minha vida sem ele. Isso é melhor para nós dois. Ele vive em um mundo totalmente diferente do meu, e eu não gosto de viver o mundo dele. Câmeras, flash, paparazzo, perguntas, fãs... Não é a minha praia. Eu prefiro viver no meu mundinho, privado, sem chamar a atenção de ninguém. Eu gosto desse mundo e independente do tamanho do buraco instalado no eu peito esse é o meu mundo e eu jamais poderei sair dele, sempre que isso acontece eu acabo magoada.
 - Três da madrugada não tem transito em Londres então chegaremos rápido. – Harry falou e eu alisei a perna dele. Ele sorriu e ligou o carro. Saímos da garagem de sua casa.
E o caminho foi tranquilo, a não ser a ereção que o Harry teve dentro do carro por do carinho que eu fiz em sua perna. Ai meu Deus, tinha que ser ele! Eu me lembrei de todos os momentos em que passamos juntos, de novo. O momento do ultrassom que ele estava com os meninos do 1D. Foram os momentos mais felizes da minha vida, eu não quero estragar minha amizade com eles, é algo especial em minha vida.
Quando o carro parou em frente ao meu prédio, o meu coração apertou e um nó ficou persistente em minha garganta. Eu tentei engoli-lo para dizer alguma coisa, mas as palavras não saiam.
 - Você não precisa ir... Eu não quero que você vá porque eu sei se você sair desse carro tudo estará acabado. – Harry falou. Eu não falei nada apenas saí do carro. Fiquei em pé, na frente do carro e pela janela vi o Harry socar o volante e apoiar a cabeça nele, ele parecia chorar. Meu coração doía como nunca, eu tinha que sair dali, eu não podia ver aquela cena. Eu dei a costas e entrei no prédio, nem falei com o porteiro apenas corri para o elevador. Dentro do elevador desabei. Meus joelhos se enfraqueceram, e eu me encolhi no canto. Fiquei encolhida lá. A porta do elevador abriu e era o meu andar. Sequei minhas lagrimas com a manga do casaco e sai. Peguei as chaves da minha bolsa, abri a porta. Entrei e tranquei a porta sem fazer ruído nenhum.
 - Muito. – A voz do meu pai.
 - Lindo. – Voz do meu avô.
 - Mocinha. – Voz do Simon. Estou fo-di-da! Foi a única coisa que eu pensei. Os três homens que mais me protegeram em toda a minha volta, me esperando as três e pouca da madrugada. Estou de castigo pelo resto da minha vida.
 - Se considere de castigo por 30 anos! – O Simon falou.
 - Onde você estava? – Meu pai chegou perguntando.
 - Por que não atendeu o celular? – Meu avô perguntou. E os três estavam em minha frente de braços cruzados com cara de quem comeu coco frito.
 - ESTAVAMOS PREOCUPADOS! – Os três gritaram juntos. Tanto sincronismo me assusta.
 - Primeiro: eu estou viva. – Eu falei passando pelos três e me sentando no sofá.
 - Que roupas são essas, Eduarda? – Meu avô perguntou. A luz acendeu e os três pegaram cadeiras e se sentaram na minha frente.
- Ela estava com o Harry. – Simon falou. – Essa roupa é dele.  – Simon concluiu.
- Poderia avisar né Eduarda? Eu sou seu pai e sua mãe. Eu estava preocupado, pensando que você foi sequestrada, que você foi estrupada, esquartejada, cada parte do seu corpo enterrado em um canto... – Meu pai se lamentou.
 - Credo pai! Você pensa cada tipo que eu sequestrada, que você fui estrupada, esquartejada, cada parte do meu corpo enterrado em um canto, menos que eu estava... Deixem para lá. – Eu falei.
 - Transando? Você estava transando? – Meu avô perguntou chocado. – Você não pode mais transar senhorita, eu proíbo. – Ele falou.
 - Qual é né? Eu já fiz isso antes, eu perdi um bebê e você vai falar isso só agora? – Eu falei meu pai e Simon riram.
 - Eu não estava aqui quando você foi violada. – Meu avô falou.
 - Olha só vovô, eu não preciso disso, eu estou bem. Okay papais e vovô? Eu estou ótima! Vocês podem deixar essa. E vovô eu não vou deixar de transar. – Eu falei me levantando e indo para o meu quarto.
 - Mas que abusada... – Meu avô falou e eu ri.

_________CONTINUA_______________

Aviso sobre os próximos capítulos: Nos próximos capítulos, terão a narração de outros personagens. O POVS como é chamado.

Continuo com comentários.
XoXo 

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