- Vamos lá menina
levanta para a vida, o dia está lindo lá fora e você precisa sair desse quarto.
– Era a voz de Bárbara e o som de cortinas se abrindo e imediatamente a
claridade invadiu meu quarto.
- Nunca mais eu vou
levantar dessa cama me deixa dormir. – Eu falei colocando o edredom sobre minha
cabeça que rapidamente foi arrancado de cima de mim.
- Querida princesa o
mundo está lá fora e você tem que dizer “oi” para ele. Você já está há duas
semanas trancada nesse quarto, é hora de você sair radiando beleza pelo mundo.
– Bárbara falou puxando meu pé e eu não consegui me segurar e acabei levando um
tombo.
- Está bem! Eu estou
de pé feliz? – Eu falei me levantando.
- Agora vai se
arrumar que iremos ir à escola! – Ela falou batendo palminhas.
- Não, escola não,
não, não mesmo. – Eu falei.
- Querida eu acordei
cedo demais para vim aqui e te acorda para te levar a escola, eu poderia ter
acordado essa hora, mas eu estou aqui tentando te animar, você levanta essa
bunda grande dessa cama agora e você vai colocar esse bunda na cadeira daquela
porra de escola se não eu vou te levar amarrada! – O que houve? Eu não sei, mas
Barbara me ameaçando? Como isso? Ela não é a super alto astral?
- Você me ameaçou? –
Eu perguntei e ela se agachou na minha frente.
- Para o seu bem. –
Ela falou alisando meu rosto. – Então que roupa você irá vestir? – Ela
perguntou abrindo meu closet e se enfiando dentro dele. – Amiga é muita roupa eu vou me perder aqui
dentro. – Ela falou evidentemente rindo. Ela sempre foi radiante e levava
alegria sempre por onde passava isso é legal nela. Você pode estar sempre mal,
mas ela vai sempre fazer você sorrir. Eu acho que esse é o propósito de
Barbara, fazer você se sentir bem quando você está mal.
- Pode deixar eu vejo
minha roupa. – Eu falei pegando uma jaqueta preta, uma calça preta, uma camisa
preta.
- Não, não e não,
nada de preto eu quero alto astral, eu vou escolher a sua roupa. Enquanto isso
vai tomar seu banho, lavar esse cabelo... – Ela falou tirando as roupas de minha
mão.
- Está bem Barbara. –
Eu falei saindo do closet e indo para o banheiro.
Eu
liguei a água e a deixei escorrer pelo meu corpo. Eu passei essas duas semanas
arrastando tudo. Duas semanas sem por a cara direito para fora do meu quarto.
As pessoas estão preocupadas comigo, a única coisa que eu sei fazer é ouvir
musica e chorar, e o que eu tenho feito durante esses dias. Nem comer direito
eu estou conseguindo. Harry me ligou todos os dias e eu nunca atendi, e ele me
mandava mensagens, mas eu só respondia que estava bem. Eu não posso me desligar
dele completamente isso só vai me deixar mais mal. Eu não entrei na internet e
eu acho que preciso dar uma justificativa para tudo isso que está acontecendo,
eu preciso explicar algumas coisas, como eu não sei, mas sei que eu tenho que
falar o que houve comigo.
Lavei
meu cabelo e sai do banho, coloquei o roupão e fui até o meu quarto. A Barbara
estava no computador com o meu twitter aberto.
- Amiga eu acho que
você tem que falar com elas. – A Barbara falou virando o laptop para mim.
- Eu ainda não sei o
que falar. – Eu murmurei.
- Você tem falar o
que você sente, para acabar logo com isso. – Barbara falou me dando o laptop.
- Está bem... – Eu
peguei. Achei que seria melhor publicar um twitlong.Então comecei a escrever.
“Eu ainda
não sei o que dizer, mas eu acho que eu tenho que me pronunciar e falar tudo o
que realmente aconteceu comigo. Eu sei que vocês querem saber o que houve
comigo, eu sei que vocês estão felizes porque Harry não está mais comigo. Eu quero
dizer que sim, eu estava grávida e perdi o meu bebê porque uma fã me agrediu no
shopping. Eu tive muito estresses no decorrer da minha gravidez, e qualquer
coisa eu poderia passar por isso. Eu simplesmente gostaria que vocês entendesse
a dor que eu estou passando, eu perdi o meu filho e o Harry. VOCÊS NÃO DÃO A
MINIMA PARA ISSO, mas eu quero que vocês me respeitem. Eu e Harry terminamos eu
estou sofrendo agora vocês tem motivos para sorrir. Eu só espero não ler ou
ouvir qualquer insulto da parte de vocês porque eu não sou mais a vilã da
história.”
- Isso aê menina
arrasou. – Barbara falou clicando nas minhas mensagens e eu vi umas coisas
bonitas que algumas directioners me mandaram, elas subiram a tag “#StayStrongDudaRay” e tinhas umas mensagens:
- #StayStrongDudaRay, ninguém merece passar por isso, @Duda_Ray você tem o meu apoio.
- @Duda_Ray, o nosso fandom pede desculpas pela atitudes de algumas directioners, não queríamos ver Harry sofrendo #StayStrongDudaRay
- Geeente estou chocada com o que aconteceu, imagina um filhinho do @Harry_Styles ! Mesmo não gostando da @Duda_Ray isso foi inaceitável. #StayStrongDudaRay
Pelo menos algumas garotas
entende o que eu passei e elas nos apoiam. Eu não queria sentir isso que eu
estou sentindo agora. Eu só preciso de mais um pouco de tempo.
- Isso amiga, mostra
que você tem que continuar. Obvio vai ter pessoas que vão te mandar uma ofensa,
mas amiga, você é maior que qualquer coisa que elas falarem para você. Seu nome
é Maria Eduarda Mello Ray, e você é única. Eu te amo coisa chata. – Ela falou
me abraçando.
- Obrigada Barbara. –
Eu falei chorando.
- Cara nós somos
amigas e essa é a minha obrigação te fazer sorrir, eu amo fazer você sorrir. –
Ela falou e eu sorri secando a lagrima que escorreu do meu olho.
Depois
desse momento BFF eu fui me trocar. Coloquei
a roupa que a Barbara separou e não ficou nada mal.
- Você está linda! –
Ela falou batendo palminhas. Eu peguei minha mochila e desci a escada. Meu pai
me olhou e sorriu um sorriso de alivio.
- Filha! – Ele correu
para ir me abraçar. – Ah Barbara só você para tira-la de lá de dentro. – Ele
falou piscando para Barbara.
- Rick essa é a minha
obrigação. – Ela falou sorrindo.
- Finalmente você com
roupa sem ser pijamas. – A Ally falou rindo indo na minha direção. – Hoje eu,
você e um amigo meu iremos sair para jantar. – Ela falou me abraçando e
sussurrando no meu ouvido.
- Eu não estou preparada para sair agora. – Eu
falei em seu ouvido.
- Relaxa mana, você vai gostar. – Ela falou e
separamos o abraço.
- Duda você tem que sair mesmo, eu
concordo com a Ally. – Barbara falou, espera como ela ouviu isso?
- Isso aê Barbara. –
Ally falo batendo a mão com ela.
- Agora são
amiguinhas? – Eu perguntei apontando para as duas.
- A velha e boa
Eduarda Ray está voltando. – Meu pai falou.
- Eu prefiro o poço
de ironia do que menina chorosa. – Ally falou.
- Exatamente. –
Barbara concordou e eu sorri para ela.
- Ah me Deus como eu
amo esse sorriso! – A minha vó gritou vindo me abraçar. Sabe aquele abraço de
urso da floresta que quebra suas costelas? Então ela me deu esse abraço.
- Vovó. – Eu falei
retribuindo o abraço. Sei lá quando eu a abraço eu sou capaz de sentir minha
mãe.
- Gente eu não morri,
só estava me reformulando para voltar, eu estou melhor. – Eu falei.
- Duda você sempre
foi tão rebelde e fria, ver você que nem uma cachoeira chorando era muito
estranho. – Minha vó falou.
- Eu sei... – Eu respondi baixinho.
- Vamos tomar café. –
Meu pai falou. E todos nos concordamos.
Fomos
para a cozinha, mas eu senti falta da Darlene e da Cindy.
- Cadê a Lene e a
Cindy? – Eu perguntei.
- Elas foram para o
mercado, e verem as ultima coisas da casa. Vamos nos mudar rápido. – Meu pai
falou.
- Ah sim... – Eu
concordei e comecei a comer os ovos mexidos, bacon, e tinha uns waffles também.
EU estava comendo muito.
Sinceramente
a Barbara é mágica, eu estava na pior e agora estou me sentindo melhor, ela
sempre me coloca para cima, ela é muito alto astral. Eu não sei se é por causa
da vida que ela leva essa coisa de ser hippie, ser vegetariana, ser mega
ecológica. Esse lance de “paz e amor” exala na Barbara e isso me da paz.
Incrível.
Depois
de tomarmos café e a rotina estar voltando ao normal meu pai me deixou e
Barbara na escola. Quando eu coloquei o pé naquele submundo do desprezo todos
olharam para mim. Senti-me um ET no meio daqueles olhos curiosos sobre mim. Eu
respirei fundo e Barbara pegou na minha mãe, então subimos a escada e entramos
naquele lugar horrível. Fui para o meu armário e peguei o livro de história.
Foi
chato como sempre, um tédio. Porque todo professor de história é imortal? Esse
cara da aula nessa escola há décadas e ele não envelhece ou se aposenta. Sempre
nesse ritmo chato de falar corretamente e lentamente. Velho chato! Isso sim.
Depois da
segunda aula era hora do intervalo, eu estava indo para a fila quando escuto
aquela voz nojenta atrás de mim.
- E ai como é dar o
golpe da barriga? – Era a voz da Abby, mas eu vou acabar com essa puta agora!
Eu peguei uma bandeja e segurei na minha mão direita. Eu estiquei meu braço e
me virei. Ponto para mim, a bandeja foi na cara dela, mas obviamente eu não
estava satisfeita, eu tinha que fazer mais. E logo aquela rodinha se formou
meus espectadores agora eu vou dar o meu show!
- Engula suas palavras
antes de dirigi-las a mim! – Eu falei a jogando no chão com força. EU me sentei
em cima dela e peguei aquele cabelo loiro.
- BRIGA! BRIGA!
BRIGA! – A plateia gritava. Eu preparei minha mão e dei um forte
tapa na cara dela. Mas não era aquilo que eu queria, eu quero deformar a cara
dessa loira oxigenada. Ela gritava para eu parar, mas aquilo servia de
estimulo. Fechei meu punho e dei na cara dela, seu nariz começou a sangra.
Consegui o que queria quebrei o nariz dela.
-
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! – Ela gritou.
E eu sorri e puxei seu cabelo com mais força e arranquei um punhado de cabelo
dela. Sim eu quase deixei Abby careca.
- Sua puta! Isso é
para você aprender a nunca mais mexer com os outros. Isso e para você aprender
a nunca brincar com a dor dos outros. – Eu falei dando outro tapa nela. E
rapidamente eu senti alguém pegando nos meus braços e me puxando. A pessoa era
Mark, o segurança da escola. Ele segurou meu braço para trás e me prendeu no
corpo dele. Eu me debatia para eu conseguir me soltar, mas eu estava suspensa
no ar.
- Eduarda o que a
senhorita fez? – A diretora perguntou olhando a enfermeira cuidar de Abby.
- O que eu fiz? Eu
fiz tudo o que essa puta merece, ela é uma vadia! – Eu gritei me debatendo com
força nos braços de Mark.
- Não permito
palavras de baixo calão na minha escola. – A Senhora Parker falou se virando
para mim.
- Está bem, eu fiz o
que essa menina que matem relações sexuais por dinheiro merece. – Eu falei e
ouvi as pessoas gritarem “Uhul”, “Isso aê”.
- Sua atitude é
inaceitável. – Senhora Parker falou.
- Senhora Parker, ela
me atingiu a minha vida toda, ela mereceu isso, ela mereceu isso, por mim que
desfigurava a cara dela. – Eu falei.
- Mark, leve-a para
minha sala. Eu chamarei seu responsável. – Senhora Parker falou.
- Tenho muito medo do
meu pai. – Eu zombei.
Depois
de ouvir todo aquele sermão que senhora Parker me deu eu me sentei no bando do
lado de fora da sala dela enquanto meu pai conversava com ela. Eu não tinha medo
algum, eu estava certa. O fato é que eu fico sega quando brigo com alguém, eu
tenho atitude totalmente explosiva. Recebi uma mensagem no meu celular e era o
vídeo da briga. Olhe eu arrasando lá. Eu repassei para todos os meus contatos
escrito assim “Isso
que acontece quando mexem comigo, quebrei o nariz da putinha barata da minha
escola”. Rindo sozinha no corredor da escola eu ouvi passos eram de
Barbara.
- Sua louca! – Ela
falou rindo.
- Vem me dizer que
Abby não mereceu? – Eu perguntei.
- Como você disse ela
merecia ter desfigurado a cara dela. – Barbara falou se sentando ao meu lado.
- Mas eu a pego fora
da escola. – Eu falei e Barbara riu. A porta se abriu.
- Obrigado por
compreender senhora Parker. – Meu pai falou sorrindo e fechando a porta. Seu
sorriso se fechou quando ele me olhou. – Você precisa ir para academia,
descontar a sua raiva. – Meu pai falou. Ir à academia de Box é uma maneira de
eu descontar toda a minha raiva.
- Sim, mas isso só
depois de eu comer alguma coisa. – Eu falei.
- Mas Eduarda você
está muito encrencada mocinha. – Meu pai falou.
- Iiiiiiiih. – Eu e
Barbara falamos juntas depois olhando uma para outra e tendo um acesso de risos
e meu pai como sempre entrou na onda.
- Impossível ser
sério com vocês. Eu sei você está certa, eu só queria ser severo, mas minha
querida eu te entendo e você tinha que desfigurar a cara daquela menina que
matem relações sexuais por dinheiro. – Meu pai falou rindo baixo.
- Como você sabe disso? – Eu perguntei.
- Eu vi o vídeo no
youtube. – Meu pai falou sorrindo. – Filha você tem um ótimo soco. – Meu pai
falou.
- Obrigado pai. – Eu
falei.
- Duda vai precisar
de companhia? – Barbara perguntou.
- Você pode? – Eu
perguntei.
- Claro eu falei que
eu estava com cólica e me liberaram, eu queria ficar com você, quem sabe vamos
para a academia juntas. – Barbara falou.
- Ótimo! Sorte que eu
tenho duas roupas de academia no meu armário lá. – Eu falei.
- Então meninas eu
deixarei as duas numa pizzaria ao lado da academia. – Meu pai falou.
Depois
de comer pizza com Barbara fomos para a minha academia. Trocamos de roupa e eu
estava aqui socando e chutando intensamente esse saco.
- Se continuar assim
você vai arrebentar esse saco. – A voz de um menino soou e eu parei para
olha-lo, ele é bonito. – Prazer Nathan
Rush. – Ele falou estendendo a mão. Eu tirei a luva.
- Eduarda Ray. – Eu
falei apertando a mão dele.
- Sou filho do
instrutor, você faz isso muito bem. – Ele falou segurando o saco.
- Obrigado. – Eu
respondi sorrindo.
- Nem sempre te vejo
por aqui. – Ele falou.
- Ah eu já terminei
meu treinamento de Box, eu venho quando estou com muita raiva. Eu quebrei o
nariz da menina da minha escola hoje. – Eu falei e ele fez um “O” com a boca.
- Quem diria uma
menina tão bela como você fazer isso. Está de parabéns. – Ele falou batendo
palmas e sorrindo. – Eu iria convida-la para ir ao tatame comigo, mas agora
fiquei com medo. – Ele falou e eu sorri. – Topa uma bebida na lanchonete da
academia? – Ele perguntou.
- Claro. – Eu
respondi. Saímos e eu olhei para a Barbara sorridente que levantou o polegar
para mim.
- Um suco de maçã,
por favor. – Eu falei para o atendente. Ah que merda eu me lembrei de que esse
é o suco favorito no Harry.
- Você não é daqui
né? – Nathan perguntou.
- Não, eu sou
brasileira, mora aqui há algum tempo. – Eu falei.
- Isso explica sua
beleza. – Ele falou. Esse menino está flertando comigo. TENSO!
- Obrigado. – Eu
respondi e bebi um pouco do meu suco.
- E você tem quantos
anos? – Ele perguntou.
- Eu tenho 17 e você?
- Eu tenho 23, você
nem parece ter a idade que tem você tem até tatuagens. – Ele falou apontando
para as tatuagens do meu braço.
- Pois é eu sou meio
rebelde. E você tem rosto de menino. – Eu falei e ele sorriu.
- Todos falam isso
para mim. – Ele falou.
- Seu pai também é
bem novo. – Eu falei.
- Sim, ele foi pai
aos 16 anos. – Ele respondeu sorrindo.
- Isso explica. – Eu
falei.
Eu e o Nathan Rush conversamos
por um tempo, ele é legal. Ele começou a trabalhar na academia como instrutor
há pouco tempo, e tem muito tempo que eu não venho aqui por isso que eu nunca o
vi antes. Ele é um cara bem legal e o tempo todo deu em cima de mim. Parece que
a minha idade não impediu as investidas dele contra a minha pessoa. Eu nunca
fui tão azarada na minha vida. Eu acho que é por causa da experiência dele, e
coisa tal.
Eu e a
Barbara estávamos saindo da academia quando ele me parou.
- Hey, Eduarda! – Ele falou puxando meu braço de leve.
- Sim Nathan. – Eu respondi sorrindo para ele.
- Me passa seu numero? Podemos sair qualquer dia desses. –
Ele falou.
- Ah, sim claro. – Eu
passei meu numero para ele.
- Quando posso te
ligar?
- Amanhã, hoje à
noite eu vou sair com a minha irmã. Na verdade ela é filha da minha madrasta. –
Eu respondi.
- Então está bem
Eduarda amanhã eu te ligo. – Ele falou e eu sorri e voltei para a Barbara que
estava batendo palmas.
- Quando eu te vi
pela primeira vez eu sabia que sua bunda era mortal. – Ela falou.
- Como assim? – Eu
perguntei confusa e voltando a caminhar para a lanchonete onde iríamos tomar um
Milk-shake.
- Sua bunda é do
tamanho de todas as bundas das garotas britânicas juntas entendeu? Você tem um
rabo enorme. – A Barbara falou e eu ri.
- A da Nicki Minaj é
maior.
- Mas a sua é natural
a dela não.
- Isso é verdade... –
Eu murmurei.
Depois
de tomar um Milk-shake eu peguei um taxi e fui para casa. Estava anoitecendo e
eu quase me esqueci de que sairia com a Andrielle e o tal amigo dela. Meu
celular tocou e era uma mensagem do Niall bem o que seria?
“Eu jurei para mim
mesmo que eu nunca vou me apaixonar, eu estou vendo o Harry sofrer e eu prefiro
potato! E não uma namorada. Mamãe, papai precisa de você”.
Eu também Niall nunca vou me
apaixonar, o Harry é uma grande feria no meu coração que nunca vai cicatrizar. Definitivamente
eu não vou responder isso, eu posso me sentir ferida, eu tenho que continuar e
eu escondendo essa dor, como se ela não existisse.
“Eu também Nini nunca
mais vou me apaixonar, como a Adele falou ‘Às
vezes o amor dura outras vezes ele machuca’ é tudo uma questão de sorte.”
Eu acho
que essa é uma boa resposta e eu enviei isso, eu peguei meu celular e fiquei
olhando o numero do Harry, pensando se eu devo ou ligar para ele. Eu acho que
não, mas saber que ele está sofrendo está me matando, eu preciso fazer alguma
coisa, mas eu não vou ligar, eu vou mandar uma mensagem... Ou não. Eu não sei o
que fazer! Eu nunca passei por isso... Eu... Eu... Eu amo ele, eu não tenho
ideia do que fazer também saber que ele está sofrendo está acabando comigo. Um
soluço escapou de minha garganta.
- Aconteceu alguma
coisa? – O taxista perguntou.
- Problemas do
coração. – Eu respondi.
- Eu sei, quando
estamos nessa idade o amor parece uma coisa complicada, mas não é como parece é
muito simples às vezes a resposta está na sua frente. – Ele falou. Que isso um
taxista dando conselhos para mim?
- O senhor tem razão.
– Eu respondi.
- Minha filha tem a
sua idade. – Ele falou. – Na adolescência tudo parece o fim do mundo. – Ele
falou parando o carro e eu estava na fachada do meu prédio.
- Valeu... Quanto que
fica a corrida? – Eu perguntei.
- Nada, pode ir essa
foi de graça. – Ele respondeu.
- Hum... Valeu, me da
o seu cartão? – Eu pedi.
- Sim aqui. – Ele me
entregou o cartão.
- Até mais Jeff. – Eu
falei olhando o nome no cartão. E sai do carro. Subi para o meu apartamento e
cheguei fui até a cozinha beber água. Não tinha ninguém lá. Onde foi parar as
pessoas dessa casa? Eu subi as escadas e abri porta por porta, mas não tem
ninguém. Vou ir ao quarto da Andrielle, ninguém também. Eu fui caminhando até o
meu quarto e abri a porta. Ninguém aqui! ONDE
FOI PARAR TODO MUNDO???? Agora sei o
que o garotinho sente no filme “Esqueceram
de mim” peguei meu celular e liguei para o meu pai. E nada também. Liguei
de novo e ele atendeu no quinto toque.
- Onde vocês estão? – Eu perguntei já puta
da vida.
- Ah filha eu vou passar para te pegar, nós
estamos em um restaurante preparando as coisas para o grande jantar dessa noite é para você se vestir formalmente. –
Meu pai falou alegre.
- MAS
QUE PORRA É ESSA? – Eu perguntei quase no grito, abrindo meu armário
para ver roupa.
- Essa é a sua noite e a minha noite filha, na
verdade a noite de todos nós. Hoje vamos ensaiar o casamento, eu acho que você
esqueceu-se desse pequeno detalhe... Filha o Harry vai estar aqui, se você
lembra vocês dois serão padrinhos juntos e eu não vou mudar. – Caralho,
porra, puta que pariu merda! Eu me esqueci desse detalhe enorme! Eu não me
preparei psicologicamente para esse jantar.
- Está bem... Eu vou me arrumar, e venha logo
me buscar eu não vou demorar. – Eu falei mexendo ainda no meu closet.
- Se veste bem linda, tem uma pessoa aqui que
você vai amar conhecer, fique linda! – Ele falou e eu bufei.
- Está bem, mas vem logo. – Eu falei e
desliguei o telefone.
Eu peguei minha roupa
e fui para o banho. Tomei banho e estava me maquiando, ouvi meu pai chegar, ele bateu na porta e eu falei para ele entrar, meu pai estava estupidamente lindo. Eu sempre amei vê-lo de terno. Meu pai é um cara lindo demais.
- E ai como está? –
Ele perguntou.
- Estou bem e você?
- Estou muito
feliz... Espero que você não se fique chateada por causa de Harry.
- Não, eu e ele
concordamos em sermos amigos. – Eu falei forçando um sorriso.
- Então está bem. –
Ele falou.
Ficamos
conversando enquanto íamos para o restaurante onde estavam fazendo as coisas.
Quando eu cheguei lá comprimentei todos e lá estava o Harry em pé conversando
com um cara, ruivo... Um cara ruivo... Meu Deus... Cadê meu oxigênio? Eu acho
que vou morrer... Aquele... A-aquele É... É... Meu Deus! O Ed Sheeran!
_________________________CONTINUA________________________
Continuo com
comentários.
Xoxo
continua, amei tudo
ResponderExcluircontinua por favor ta muito lindo
ResponderExcluircontinuuua
ResponderExcluirAi gente será que ela vai desmaiar de novo ai deus continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa minha filha ai my heart
ResponderExcluir´´Caralho, porra, puta que pariu merda!``kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirUau, é bom estar de volta com meu ex novamente, obrigado Dr. Ekpen pela ajuda, eu só quero que você saiba que está lendo este post, caso você esteja tendo problemas com seu amante e esteja levando ao divórcio e você não quer o divórcio, o Dr. Ekpen é a resposta para o seu problema. Ou você já está divorciado e ainda deseja que ele entre em contato com o Dr. Ekpen, o lançador de feitiços agora (ekpentemple@gmail.com) e ficará feliz por ter feito isso
ResponderExcluir