Is Only Love - Capitulo quatro

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                Depois da minha linda seção de vergonha que eu tive eu fui ficar pegando sol na minha deitada de bunda para o alto na beira da piscina, os meninos ficaram zoando lá dentro. Fiquei de boa lá quase caindo no sono só senti meu pai me cutucando.
 - Fala pai?
 - Eu vou ali rápido já volto com uma surpresa para você. – Fiz sinal de joia para ele e voltei a fazer o que eu estava fazendo. Mas senti alguém jogando água em mim.
 - O que foi? – Eu perguntei.
 - Eduarda não é querendo estragar não, mas você está deixando os meninos daquele jeito, você poderia cobrir você sabe o quê? – Era o Liam todo fofo falando.
 - Então é para eu tampar minha bunda por causa dos meninos?
 - Sim.
 - Eu vou entrar um pouco, pode ficar calmo. – Falei me levantando e pegando minhas coisas do chão.
 - Ah vai não fica aqui. – Harry falou segurando minha perna.
 - Mas eu já me bronzeei.
 - Fica aqui comigo? – Ele fez biquinho.
 - Harry...
 - Duda fica aqui olha, deita aqui na boia e fica perto de mim. – Ele falou puxando a boia perto dele.
 - Harry. – Ele fez biquinho. – Tá bom só um pouco. – Ele sorriu e eu entrei na piscina. – Meu Deus que água gelada. – Eu falei andando em direção à boia.

 - Que ajuda para subir aí? – Ele perguntou sem me deixar responder e logo me colocou deitada na boia.
 Deitei-me e coloquei um chapéu para tampar meu rosto.
 - Me fala de você. É que você me deixou intrigado.
 - Eu Harry? Por quê?
 - Você é linda primeiramente, depois você não morreu pelo fato de sermos o One Direction, você agiu normal em relação à gente. – Ele falou me balançando.
 - Entendi. – Falei corada. – É porque digamos que eu não curto muito ser amiga de famosos.
 - Mas por quê?
 - Quando eu abracei o Justin Bieber falaram que ele estava traindo a Selena comigo, eu fiquei um mês sem colocar a cara na janela, foi muito xingamento pelas redes sociais, foi horrível. – Falei sorrindo e ele me amostrou aquelas belas covinhas que me deixou mais caída por ele.
 - Eu me lembro disso o Justin falou muito bem de você.
 - Sério? O que ele falou?
 - Falou que você é linda e que se ele não estivesse com a Selena ele ficaria com você.
 - Nossa que honra. – Falei debochando.
 - Tenho sorte que sou solteiro. – Eu olhei para ele meio tipo “como?” e ele me deu uma piscada.
 - Ai, ai, ai, ai né Harry?
 - O que eu fiz? – Ele perguntou sorrindo meio sapeca.
 - Espera pode ser? – Eu falei encarando meus pés.
 - Esperar? – Ele olhou para baixo e puxou a boia para perto dele, eu estava muito próxima dele, ele se aproximou de mim para me dar um beijo, mas eu virei e ele deu um beijo na minha bochecha. – Entendi. – Ele falou sorrindo.
 - Amigos tá bom?
 - Por enquanto? – Ele falou alisando minha barriga.
 - Pode ser... – Falei sorrindo. Ele me deu os óculos dele, porque Harry percebeu que o sol irritava minhas vistas.  – Obrigado Harry.
 - De nada fofa.
 - Harry para de tentar me conquistar. – Falei sorrindo muito sem graça.
 - Não tem como, você é linda. – Ele falou se aproximando de mim, mas eu me sentei na boia. Ficamos conversando. Mas depois eu fui subir e tomar meu banho, meu pai realmente estava demorando, então eu resolvi ligar para ele enquanto eu pegava minha roupa.  

LIGAÇÃO ON
- Pai você está aonde posso saber?
- Calma filha eu estou chegando. – Ouvi vozes femininas no fundo.
- Tem mulher aí com você papai? – Falei com raiva.
- Filha calma, eu estou chegando.
 - Calma estou muito calma. – Falei com fúria na minha voz.
- Espera eu já estou chegando.
 - Tá bom. – Desliguei o telefone com muito ódio.

LIGAÇÃO OFF

                Eu tomei meu banho e coloquei essa roupa. . Fui para cozinha beber um pouco de água e me deparo com o Simon beijando a Demi, eu meio que tossi para chamar a atenção deles, eu odeio ser estraga clima, mas é que eu precisava mesmo beber água, se não iria lá.
 - Demi essa é minha afilhada Eduarda. – Simon nos apresentou.
 - Famosa Eduarda, oi tudo bem? – Ela beijou minha bochecha, Demi realmente é encantadora e linda.
 - Tudo sim, nossa sou famosa. Espero que Simon tenha falado bem de mim.
 - Falou muito bem, pode ficar tranquila. – Ela falou.
 - Que bom né? – Eu falei gargalhando junto com a Demi.
 - Amor eu vou subir para colocar minhas coisas no seu quarto tá bom? – Demi falou se despedindo de Simon com um selinho, eu fui beber minha água e Simon suspirou como uma menininha de 13 anos quando dá o primeiro beijo, sabe aquela cara de babaca? Sim Simon estava com ela.
 - Papa Anjo né titio? – EU falei dando tapinhas em seu ombro.
 - Ah para né Duda?
 - Não só não me caiu a ficha que você está namorando uma menina que tem idade para ser sua neta.
 - Você está me chamando de velho?   
  - Velho não, digamos que de coroa. – Falei sorrindo.
- Eduarda Eduarda...
 - Ai tio eu adoro quando você fala meu nome duas vezes.  – Falei sorrindo e indo para a sala.
 - Eu sou um cara bem jovem.
 - Ah porque é. Estou apenas zoando.
 - Eu e o teu pai, só namoramos mulheres bonitas.
 - Sei minha mãe era mesmo linda.
 - Pena que não pude conhecê-la. – Eu olhei para baixo ele sempre soube que eu não gosto muito de tocar nesse assunto.  – Desculpe-me.
 - Não fique tranquilo, eu vou ficar lá fora esperando o meu pai. – Peguei uma lata de refrigerante e me sentei na rede da varanda, fiquei olhando para o céu e pensando que minha mãe estava lá me olhando e cuidando de mim.
Cindy Crawford
                Finalmente meu pai chegou, oh gloria a Deus, mas espere ai! Te
m uma mulher com ele, como assim? Uma não e sim duas? Mas cadê a minha surpresa? Eu fiquei parada sentada olhando meu pai ajudar aquelas mulheres a tirar a mala do porta-malas do carro. Meu pai sorria como um retardado, mas o que será que ele está aprontando?
 - Filha papai voltou. – Ele falou beijando minha testa.                                                                                
 - É eu percebi então quem são suas amiguinhas? – Eu falei com meu tom irônico.
 - Essa aqui é a Cindy Crawford minha noiva e essa Ally Crawford sua futura irmã. – Ele falou feliz. Sabe quando as piores formas de matar as pessoas vêm em sua mente? Então foi isso que passou pela minha, tipo eu queria assassinar os três babacas sorridentes que se encontravam na minha frente.
 - E você não me falou isso antes? – Eu falei.                                                                                                    
 - Não, era surpresa. – Meu pai falou sorridente.
 - E você pensou mesmo que eu iria gostar dessa surpresa? – Eu falei fazendo uma cara meio que, tipo sem explicação.
 - Pensei. – Ele respondeu.
 - Pai pense bem, até 10 segundos atrás eu pensei que você era um cara solteiro que saía para curtir a noite, que paquerava aí de repente você me aparece falando que está noivo e que eu vou ter uma futura irmã. Agora raciocine, eu não consigo aceitar isso, em relação à surpresa saiba que foi a pior coisa que você já fez. – Falei dando as costas e indo em direção ao meu quarto. Legal eu estraguei a alegria das pessoas, oba, sou mestre em fazer isso! Uhul! Palmas para mim! Clap, clap, clap!
 - Volta aqui Eduarda! – Meu pai gritou quando eu estava subindo a escada, eu corri e fechei a porta, mas ele impediu que a porta batesse com o seu braço. – Você não tem o direito de falar assim! – Ele gritou.
 - E você não tinha o direito de mentir para mim! Não tinha! Você quer o quê, que eu chegue lá e a chame de mamãe? Que eu vá brincar de boneca com a sua filhinha?
 - Quero que você seja educada e simpática com elas porque eu amo elas.
 - Foda-se eu não vou ser simpática com ninguém você me conhece bem então não tem o direito de me obrigar a nada!
 - Olha essa boca!
 - Eu xingo a hora que eu quiser a porra da boca é minha! – Gritei quando falei palavrão.
 - Você vai ter que aceitar isso, eu tenho o direito de viver!
 - E eu tenho o direito de não aceitar essa mulher como mãe e nem a filha dela como irmã! Você pensa o quê? Que só porque minha mãe morreu ela vai ocupar o lugar da minha mãe?
 - Muito pelo contrario Eduarda eu nunca fui capaz de amar alguém como eu amei sua mãe, só você mesmo, você me lembra da Alice, eu amo a Cindy, mas sua mãe foi o grande amor da minha vida.
 - Então porque você está com ela?
 - Porque eu quero uma vida, só isso.
 - Pai, por favor, me deixe sozinha.–Ele saiu do meu quarto e eu fui para a janela sempre olho para o céu e penso que minha mãe está lá olhando por mim. – Por que mãe? Por que você me deixou aqui? – Falei segurando as lágrimas. Um vento bateu e balançaram meus cabelos, aquele vento era confortante para mim.
 Ouvi a porta abrindo.
 - Eu falei que quero ficar sozinha.
 - Desculpe sou eu Ally. Eu falei com seu pai que poderia conversar com você e ele achou uma boa ideia.
 - Não quero falar com ninguém...
 - Por favor, me dê uma chance?
 - Fala então.
- Eu também fiquei surpresa quando eu soube que minha mãe iria se casar.
 - Mas é diferente.
 - Por que seria?
 - Você tem sua mãe e eu que não tenho ninguém?
 - Mas você tem seu pai.
 - Mas eu não tenho a atenção dele, ele vive trabalhando.
- Meus pais se separaram quando eu era bem nova.
 - Minha mãe morreu quando eu tinha nove anos, não vejo minha família do Brasil há dois anos. Sua vida é perfeita em relação a minha.
 - A vida de ninguém é perfeita.
 - Mas pode ser melhor que dá outra pessoa. Você nunca vai saber o que é perder a mãe, nunca vai sentir esse vazio no peito, eu passei tudo longe dela, eu aprendi as coisas da vida na pior forma. Você tentou, agora saía daqui e não fala mais nada comigo. – Assim a Ally fez. Ela pensou que com lição de moral iria me fazer mudar de ideia? Não mesmo, eu não sou assim. Só eu sei o que eu passei na minha vida. Nunca tive o ombro da minha mãe quando um garoto machucava meu coração, nunca tive os conselhos de mãe nunca, me lembro da primeira vez que fiquei menstruada isso foi terrível. Nunca tive o apoio de ninguém não vai ser agora que eu vou ter.

_____________________ CONTINUA_____________________

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