Querida Katy #6

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Louis Tomlinson
                Em pleno domingo eu não sei o que fazer na hora do almoço com minha filha. Megan e eu estamos sentados no sofá olhando para a TV, mas sem prestar muita atenção. O pior de tudo, eu estou completamente arrependido do que eu fiz na noite passada. E a ressaca está me matando.
– Que almoçar fora? ­– Perguntei à Megan.
– Não tem almoço em casa mesmo. – Ela respondeu desanimada.
– Então pode ir se arrumar. ­­ ­­– Disse.
– Posso chamar a Katy? Por favor, pai, por favor. – Ela implorou.
                Pensei em nega, porque eu não estou a fim de ver Katy agora. Não quero vê-la agora, o que houve com a gente foi muito recente, na verdade foi nessa madrugada, mas como eu não sei negar nada a Megan...
– Claro, filha. – Disse, forçando um sorriso.
– Ebaaaa, por isso que eu te amo papai! – Ela falou me abraçando e saiu correndo pela escada.
                E segundos depois de ter permitido de levar a Katy eu me arrependi da decisão. Eu não sei como reagir ao lado dela vai ser realmente muito embaraçoso. Vai ser bem estranho me encontrar com ela, eu sei que vou ter vê-la um dia, mas não quero que isso aconteça agora, eu preciso me preparar psicologicamente antes de voltar a vê-la. Eu não sei como vai ser daqui para frente, mas esse “futuro” de nós dois é muito estranho. É melhor nem termos um futuro.
                Eu tomei banho e troquei de roupa bem rápido e fui esperar Megan dentro do carro. Liguei o rádio para não pensar/lembrar-se do que aconteceu no banco de trás essa madrugada. Foi tudo tão intenso que me assusta um pouco. Katy é intensa, ela carrega uma intensidade enorme dentro de si. E isso me assusta bastante.
                Megan entrou no carro sorrindo para mim, e ela colocou a bolsa dela no “bendito” banco de trás.
– Pai, isso é uma calcinha? Sim isso é uma calcinha. – Megan falou.
                Meu coração bateu na minha garganta quando Megan terminou a frase dela. Eu apenas queria me jogar pela janela. Fiquei totalmente sem reação.
– Pai você ficou com alguém dentro do carro?
– Megan i-isso não é assunto para você. ­– Vacilei na hora de falar.
– Sim, você ficou! Pai você gaguejou na hora de me responder. Não posso acreditar que você fez isso. Essa calcinha é igual a que eu e Katy compramos no dia da festa de pijama.
– Megan vamos parar de falar sobre isso.
– Mas confirma se ficou ou não. – Ela insistiu.
– Megan você não deve se meter nessas coisas, nas minhas intimidades de homem, entendeu? – Falei bem sério.
– Desculpa. – Ela respondeu baixinho.
                Mas mesmo depois de ter falado sério com ela, Megan ficou me zoando o caminho todo até a casa da Katy. E ela ainda acha que eu transei com Kettylin, ela não acreditou na história de que brigamos e de que eu conheci outra garota. Eu não menti na verdade.
                Megan decidiu fazer surpresa para Katy, ela não a contou a ela que vamos passar na casa dela para pegá-la para almoçar fora. Megan bateu na porta da casa de Katy e não demorou muito para ouvi-la gritar “estou indo” do lado de dentro. Katy abriu a porta usando um mini pijama. Foi impossível evitar meus olhos de percorrer pelo corpo dela.
                Katy e Megan se abraçaram, se apertaram, fizeram essas coisas que amigas adolescentes fazem, e eu fiquei sobrando, não que eu me importe, mas é estranho estar ao lado de Katy agora, ainda mais com Megan.
– Oi Louis.­ – Katy falou sorrindo para mim.
– Oi. ­– Foi tudo que eu consegui dizer. Estou me sentindo muito constrangido.
– Entrem. ­ Katy falou, Dando passagem na porta para passarmos.
                Katy e Megan foram conversando até a cozinha. O fato de Katy estar agindo normalmente está me incomodando profundamente. É como se o que aconteceu na noite passada não a afetasse. Mas pensei em não me importar muito com isso.
– O que vocês vieram fazer aqui? –Katy perguntou, enquanto comia uma maçã.
                Katy e Megan se sentaram á mesa, enquanto eu fiquei enquanto eu fiquei encostado à porta, olhando para elas, especificadamente encarando Katy.
– Nós vinhemos pegar você para almoçar fora, e eu não aceito ouvir um não, senhorita Katheryn. – Megan respondeu sorridente.
– Katheryn acabou de acordar, ela chegou bem tarde em casa essa noite. ­– Rose, vó de Katy falou.
– Você foi aonde? – Megan perguntou.
– Fui à uma balada. – Katy respondeu.
– Ficou com alguém? – Megan perguntou.
                Meu coração bateu freneticamente no meu peito, eu fiquei esperando aflito a resposta de Katy. Ela sorriu olhando para mim.
– Não, eu fui só para me divertir mesmo. – Ela respondeu olhando para mim
                Eu fiquei parado olhando para ela. Eu estou sendo incapaz de tirar os olhos dela. Katy está tão sexy com esse pijama que chega a ser um crime. Ela não pode sair por ai esbanjando sua sensualidade assim. Dentro de mim eu sinto que não quero que mais nenhum homem olhe para ela. E eu me sinto triste por ter esse tipo de sentimento por ela.
– Esses jovens de hoje em dia acham que são inatingíveis, como se não houvesse perigos nas ruas. Todas às vezes que Katheryn saí à noite eu oro para que Deus a proteja. – Rose disse.
– Até de dia mesmo, senhora Woods. Há muitos homens hoje em dia querendo se aproveitar de meninas lindas como vocês. – Eu disse, lembrando-me de Furman.
                Espero que Furman nunca mais a chame para sair, ou eu realmente vou perder a minha cabeça. Eu seria capaz de aniquilá-lo desse mundo.
– Algumas meninas sabem lidar com caras assim, mais velhos talvez. – Katy falou para que só eu entendesse.
                 O que ela disse me atingiu em cheio, ela sorriu para mim. Um sorriso maldoso que fez com que todas as lembranças da noite passada voltassem em minha mente. Infelizmente, eu não posso com essa menina.
– Foi profundo amiga. – Megan disse, rindo. – Então, você vai com a gente.
                Katy olhou para mim como se estivesse perguntando se teria algum problema dela ir. Como eu não consigo negar nada a Megan, eu não poderia dizer não. Eu apenas sacudi a cabeça.
– Claro, eu vou sim, só preciso tomar um banho. – Ela respondeu.
                Megan e Katy se enfiaram no quarto e eu fiquei me sentindo um babaca, sentado sozinho na sala. A avó de Katy está lavando roupa, e eu preferi não ir perturbá-la indo puxar assunto.
                Demorou meia hora até as meninas voltarem. Pelo menos Katy não demorou muito para se arrumar. Como sempre, e infelizmente, Katy está super sexy. Ela está usando uma bermudinha jeans curta, camisa regata preta e um tipo social meio cinza por cima. Ela colocou uma botinha, e sem maquiagem, só um gloss e o cabelo solto. Eu não gostaria de vê-la com esses olhos, como se ela fosse uma mulher. Mas depois do que ela fez na noite passada fica meio impossível de vê-la só como a melhor amiga da minha filha. Tudo está muito confuso.
– Vamos? – Megan me tirou dos meus pensamentos.
– claro. – Respondi.
                Dentro do carro foi como sempre, Megan e Katy ficaram conversando. Eu nem sei como reagir ao lado da Katy. Ela está agindo tão normalmente, como se nada estivesse acontecido ontem. E sinceramente eu fiquei bem puto com isso, porque eu realmente estou tão estranho com tudo o que houve.
– Katy acredita que eu encontrei uma calcinha no carro hoje. – Megan perguntou, rindo.
                Eu quase bati com o carro quando ela falou. Katy começou a rir e eu fiquei todo vermelho. Sinceramente, minha vontade foi de gritar com Megan, mas eu não faço isso com a minha filha.
– Por favor, Megan para de falar sobre esse assunto. – Katy falou.
– Pois é amiga, o seu pai ficou bem constrangido com esse assunto. Esse assunto não interessa a nós, gata. – Katy falou.
                Eu não sei se isso é bom ou ruim, o importante foi que Megan parou de falar sobre isso. Eu fiquei bem tenso olhando Katy pelo retrovisor quando ela percebeu, apenas deu um sorriso tranquilizador para mim.

Katy Woods
                Louis não está conseguindo agir normalmente. Eu estou normal, não quero que Megan perceba. Na verdade não tem nem como ela perceber nada e muito menos achar que rolou alguma coisa entre mim e Louis.
                Mas enfim, a noite passada foi realmente ótima, pena que Louis foi um babaca, porém eu o entendo. Louis tem medo  do que pode acontece se Megan descobrir. Eu também tenho medo. Megan é uma das poucas coisas aprendi a dar valor. Não sei como eu seria capaz de estar viva sem ela.
                Megan não sabe sobre o que eu passei, ela não sabe sobre meus medos e meus traumas. Aliás, ninguém sabe, eu guardei tudo para mim só para proteger meu pai, ou até mesmo a minha avó, ela já estava sofrendo ao ver o filho dela sendo preso, imagina se ela soubesse de tudo que ele já fez. Uma parte de mim quer esquecer tudo, eu simplesmente quero achar que meu pai mudou, mas outra parte de mim sente ódio e nojo de tudo que ele fez contra mim.
– Katy, você está bem? – Megan perguntou.
                Eu apenas sacudi a cabeça. Louis e Megan continuaram conversando e eu fingi que estava interagindo com a conversa.
                Eu fiquei calada durante o almoço, talvez porque eu pensei demais sobre coisas que eu não deveria pensar.
                Depois do almoço Megan e eu pedimos um milksheik.
– Você está calada, houve alguma coisa? – Megan perguntou.
– Eu só estou pensando em um monte de coisa. – Respondi.
– Tipo o quê? – Megan insistiu.
– Porque eu estava lembrando sobre o meu pai, apenas isso.
                O celular de Megan tocou e ela levantou correndo, com certeza é o namorado dela. Louis ficou me olhando, e eu tentei o ignorar, mas é impossível me concentrar em alguma coisa com Louis me encarando com a boca aberta.
– O que foi? – Perguntei.
– Para de fazer isso com o canudo. – Ele resmungou.
– isso o quê? Você quer que eu não beba o milksheik?
– Você entendeu o que eu quis dizer. – Ele bufou.
– Pelo jeito você está pensando demais sobre a noite passada.
– Olha a forma que você está com essa porra de canudo na boca.
– Louis para de bobeira, você que está maldando as coisas.
– Eu não discutir com você! – Ele falou cruzando os braços.
                Eu fiquei totalmente zangada com ele, na verdade mais zangada, porque eu não acho nada justo o que houve na noite passada. Ele me chutou para escanteio e pronto. Eu já devia saber que seria assim.
                Depois de cinco minutos Megan voltou toda sorridente. Eu nunca fui tão boba com meus namorados como Megan é. Talvez ela esteja assim porque ela está namorando pela primeira vez, depois de um tempo tudo perde a graça.

CONtinua
Olá meninas, finalmente o capítulo 6 saiu.
Era para sair antes, mas a semana foi cheia de imprevistos, cheia de problemas pessoais. Vocês não têm noção de como foi difícil.
Mas enfim,, eu quero dar uns avisos sobre a fic e sobre o blog também.
  • ·        Querida Katy é uma fic que vai ter bastantes partes hots, então se você não gosta de ler: sinto muito.
  • ·        Eu vou postar só a fic no blog por enquanto, não estou com tempo para escrever imagines, e não quero atrasar a fanfic, então.
  • ·        Se você tiver um blog e quer divulgá-lo me mande um imagine seu, se eu gostar posto aqui no blog e coloco o link do seu blog como indicação.

Para me enviar imagines:


Se vocês querem continuação da fic, comentem, isso me incentiva muito a continuar.
Amo vocês! XoXo



Querida Katy #5

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Katy Woods

Depois de um treino pesado eu só queria chegar logo em casa e repousar sobre a minha cama. Meus braços e minhas pernas estão todas doloridas de tanto mergulhar e nadar hoje, mas com certeza vai valer a pena. Eu tenho a natação como um passatempo e até mesmo como um alívio para a minha mente. Tudo que me aflige passa quando eu entro na água.

Estava caminhando pelo estacionamento e vi Dean Furman. Ele sorriu para mim e eu retribui. Parei ao lado do meu carro e ele caminhou até a mim.

— Ei, Katy. — Ele disse, sorrindo.
— Oi.
— Infelizmente Louis nos atrapalhou na semana passada. Mas eu realmente quero muito sair com você. Eu sei da sua idade, mas eu não me importo com isso.

Eu vi em Furman uma ótima maneira de provocar Louis. Provocar Louis se tornou a minha brincadeira favorita. E Louis é um ótimo brinquedo.

— Eu não me importo com sua idade, claro que não. — Falei, ajeitando o botão da camisa dele, só para provocar.
— Está livre hoje?
— Sim, às sete e meia está bem para você?
— Claro.

Entrei gloriosa em meu carro por ter marcado o encontro com o Furman. De um jeito ou de outro Louis saberá que nós tivemos um encontro. E vai ser até bom para mim, eu estou querendo sair com alguém e ficar com alguém. Quero ver se Louis saí um pouco de minha cabeça. Apesar de estar muito a fim dele, eu não quero problemas com Megan.

Passei a tarde dormindo, acordei uma hora antes do horário combinado para me arrumar. Tomei um banho um pouco demorado para ficar bem cheirosa. Passei um creme com cheiro se morango nos braços e nas pernas e um perfume com um leve cheiro amadeirado.

— Vai sair? — Minha avó perguntando, sentando-se na minha cama.
— Sim, um encontro com um cara do time.
— Claro, e vocês vão aonde?
— Acho que em um restaurante. O que achou da roupa? — Perguntei.
— Está linda, mas acho que a sua maquiagem está muito simples.
— Eu não gosto de maquiagens fortes. — Falei, ajeitando meu cinto.
— Enfim, você é linda de qualquer jeito.

Olhei-me no espelho pela última vez. Vestido preto simples de alcinha, com um cinto fininho marcando a minha cintura. Decidi colocar uma Ankle Boot, com um salto baixo. Na maquiagem, passei uma sombra rosa claro, rímel, blush e um batom vermelho. E meu cabelo solto, como sempre.

Furman enviou uma mensagem avisando que estava na frente da minha casa. Passei um pouco de perfume e fui. Ele está usando uma camisa social branca, com os primeiro botões da camisa aberto, um tênis preto e uma calça jeans escura.

— Você está linda.
— Você também está.

Louis Tomlinson

Passei um perfume para finalmente ter outro encontro com Kettylin. Saímos duas vezes essa semana. Digamos que foi ótimo para tirar um pouco Katy de minha mente. Kettylin não é sexy, não é como a Katy. Kettylin é loira, mas não é igual à Katy. Seus olhos não brilham igual aos da Katy. E eu devo para de uma vez por todas de tentar encontrar em outras mulheres tudo que Katy tem.

— Filha, eu estou indo. Você vai precisar de alguma coisa. — Perguntei, entrando no quarto de Megan.
— Não, eu estou bem. Pai, você vai assim? — Megan perguntou.
— Alguma coisa errada? — Perguntei, me olhando.
— Você está indo se camisa polo em um encontro?
— Eu acho que está bom. Então eu tenho que ir, porque estou atrasado.

Dei um beijo em minha filha e fui até a casa de Kettylin. Ela é interessante, mas estou com ela mais para o sexo mesmo, apesar dela nunca ter liberado para mim. Ela sempre fala muito e eu fico calado. Não sei se isso é bom, ou não.

Cheguei a casa dela e mandei uma mensagem de texto. Em menos de 5 minutos ela apareceu usando um vestido preto e uma sandália de salto bem alto. Creio que ela está mais alta do que eu.

— Oi lindo. — Ela disse, sorrindo.
— Tudo bem?
— Melhor ainda com você. — Disse, dando um selinho nela.

No caminho até o restaurante ela não calava a boca por um segundo se quer. E na maioria das vezes eu só concordo com o que ela diz e fico fingindo que estou prestando atenção no que ela fala. Na real, é um saco sair com ela às vezes.

Chegamos ao restaurante e sentamo-nos à mesa que eu reservei. Espero que finalmente hoje ela libere para mim, porque se não, irei parar de me encontrar com ela. Não nasci para ficar ouvindo "lero lero" de mulher na minha cabeça, a verdade é que eu não tenho paciência nenhuma para isso.

Fizemos o nosso pedido e ela começou a tagarelar. E como sempre, eu fingia que ouvia, mas na verdade minha mente estava em outro lugar, ou talvez em outra pessoa, porque olhando assim de costas há uma menina em minha frente bem parecida com Katy, e isso está me enlouquecendo. Na verdade, o cabelo loiro, longo e brilhante é bem semelhante ao de Katy. Essa menina está conversando com alguém que eu não consigo ver, mas pelo visto é um homem de muita sorte.

Só de ver cabelos como esses eu já imagino eu fodendo a Katy de quatro, e puxando o cabelo dela como se não houvesse amanhã. Com certeza eu devo parar de pensar essas coisas sobre ela. Porque eu mesmo já estou me estressando comigo mesmo. Não é muito aceitável ter pensamentos sexuais com uma menina que tem a idade da minha filha, e que é melhor amiga da minha filha.

— Louis, você acha isso certo? — Kettylin me retirou dos meus pensamentos.
— Claro que acho. — Respondi, como se eu estivesse prestando atenção no que ela havia dito.
— Você é fofo.

Apenas sorri para ela como resposta. Evidentemente eu não estou me aguentando de curiosidade e me levantei para ir ver o rosto da tal loira. Dei uma desculpa de que iria ao banheiro. Quando cheguei mais perto, o meu sangue esquentou.

Mas que porra é essa? — Perguntei, transbordando de ódio ao ver Furman jantando com a minh... Com a Katy.
— Tomlinson, calma cara. — Furman disse, levantando-se.
— Calma? Você tem certeza de que quer me pedir calma? Eu já falei diversas vezes que não queria ver você com a Katy, e você simplesmente saí para jantar com ela? — Minha voz começou a se alterar. E eu estou totalmente pronto para socar a cara dele, não me importo se estou em um restaurante ou não. Eu não quero Furman, e nem ninguém com Katy. NÃO QUERO!
— Louis, eu aceitei sair com ele. Você não deve brigar com  ninguém. Eu já sei cuidar de mim. — Katy ficou entre Furman e eu.

Olhei em seus olhos verdes, e me acalmei um pouco, mas a minha vontade de surrar Furman, até ele não aguentar mais, não passou. Peguei no braço de Katy e apontei o dedo na cara de Furman.

— Você me espere aqui.
               
Falei antes de seguir em direção a minha mesa, puxando Katy pelo braço. Ela não evitou por um momento que eu a puxasse.

— Kettylin, essa é Katy, melhor amiga de Megan. Katy esse é Kettylin uma colega minha.
— Prazer em conhecê-la... — Kettylin disse, estendendo a mão para cumprimentar Katy, mas Katy apenas sorriu debochadamente para Kettylin e voltou a me olhar, deixando Kettylin que nem uma idiota com o braço esticado.

— Eu já volto. Fique aí.

Falei antes de sair. Fiz um sinal com a cabeça para Furman me seguir até o estacionamento. Olhei em volta para ver se tinha alguém. Quando percebi que estávamos sozinhos comecei a gritar.

— Você tem o que no ouvido? Uma rola que te impede de me ouvir? Eu falei diversas vezes que não quero ninguém daquela porra de time saindo com Katy ou a Megan.

— Louis, eu só quero conhecê-la. Não tenho más intenções com a Katy. Estou a fim dela e quero sair com ela. Não vem me dizer que você é a fim dela também.

Não consegui controlar. Quando dei por mim meu punho já tinha batido com toda força no queixo de Furman.

— Qual é o seu problema? — Ele gritou.
— Saía daqui agora, ou se não você perde o seu lugar no meu time.

Gritei e dei as costas para ele. Entrei de novo no restaurante e me sentei. Katy estava mexendo no celular, mas parou quando eu me sentei ao lado dela.

— Louis, o que deu em você? — Katy perguntou baixinho.
— Eu não quero ver você com aquele cara, por favor, respeite isso. — Falei.

Por um momento me redimi a minha vontade e segurei na mão dela. O que está acontecendo comigo? Eu praticamente enlouqueci. Não sei como descrever esse sentimento ridículo que está presente no meu corpo. Eu poderia matar Furman hoje.

— Gente, eu ainda estou aqui. — Eu tinha me esquecido de Kettylin.

Merda! Seria um momento perfeito para ela evaporar. Eu só quero ficar sozinho com Katy, e poder conversar com ela. Por as coisas no lugar, porque tudo isso está me matando.

— Kettylin, Katy irá jantar conosco hoje, depois levo vocês para casa.

A tensão entre Katy e eu era palpável. E mesmo assim Kettylin não calava a porra da boca. Além de não me deixar comê-la ela não cala a merda da boca. Katy e eu estamos entediados e eu sei que ela gostaria de estar a sós comigo. Será que Kettylin não se toca de que é chato, e que ninguém escuta o que ela fala?

Paguei a conta e fomos para o carro. Katy sentou no banco de trás. Ela ficava me olhando pelo espelho retrovisor. Eu não conseguia desgrudar meus olhos dos delas. Primeiro deixei Kettylin em casa, e agora vou levar Katy. Ela se sentou no banco do carona quando Kettylin saiu do carro.

— Pois é senhor Tomlinson, acho que temos que por os pingos nos "is" agora, né?

Meu corpo ficou todo tenso e eu não sabia o que  dizer. Nem sei o que vai acontecer agora, já que estamos sozinhos.

— Sim, claro. — Respondi.

Ela virou de lado no banco do carro e ficou olhando para mim. Mantive meus olhos na estrada, se eu ousasse em olhar para ela, com certeza eu provocaria um acidente. E não é isso que eu quero.

— Eu já sou bem grandinha para saber com quem eu quero, ou não sair.
— Furman não é um bom cara.
— Louis, eu não sou nenhuma criança. Sou mais mulher do que você pode pensar.
— Eu já percebi isso, Katy. Eu apenas estou querendo te proteger.
— Me proteger de quê? Você quer fazer o que ele quer. Você vai me proteger de você? É isso que você quer?

Eu gelei. Não sei nem como responder a pergunta dela. Fiquei calado mantive meus olhos na estrada. Katy não tirava os olhos de mim. Estou começando a ficar frustrado com tudo isso.

— Eu sei que você não vai me responder. — Ela disse, rindo para mim.
— É errado, você sabe disso.
— Sou tão nova para ser uma menina frustrada.
— Katy eu não posso ficar com você, por favor, entenda isso.
— Você quer, eu sei que quer.
— Não, eu já disse que não. E, por favor, ponha o cinto. — Olhei para ela. Katy bufou e virou para frente.

— Você não é meu pai.

Fiquei calado. MERDA! Eu não aguento mais essa tensão que insiste em ficar no ar quando eu estou ao lado de Katy. É tudo muito desgastante. Fizemos o trajeto até a casa dela em silêncio. Por mais que minha vontade seja de voar em cima dela, eu vou me controlar. Ela olhou para mim, quando eu estacionei em frente a casa dela.

— Você tem certeza? — Ela perguntou.
— Tenho. — Respondi.
— Ok, Louis. Quem vai sair perdendo vai ser você.

E não é que ela tem razão. Antes de poder responder, ela saiu do carro e bateu a porta com força. A olhei entrar e fiquei parado olhando para o nada.

— MERDA! MERDA! MERDA! — Gritei socando o volante.

Porra! Eu perdi a minha única oportunidade de trepar com ela, e o que eu faço? A dispenso. Mesmo estando duro como um pedaço de mármore. Como eu sou um pateta. Mas essa foi a melhor decisão que eu pude tomar. Eu não posso simplesmente transar com ela e pronto. Não, eu posso sim. Ninguém precisa saber. Mas é melhor não fazer isso.

Voltei para casa, totalmente puto e orgulhoso de mim mesmo por ter resistido a Katy. Por mais que eu esteja totalmente frustrado. Creio que ela também esteja. Eu recusei uma noite com ela.

Cheguei em casa e me joguei no sofá. Meu celular vibrou e era uma mensagem de testo de Kettylin.

"Infelizmente houve imprevistos em nossa noite, mas acho que ela pode melhorar. O que acha de uma balada? Ligue-me."

Acho ótimo! Claro! Liguei para ela e avisei que a buscaria. Acho que pelo menos assim eu não penso muito sobre o que houve entre Katy e eu, ou melhor, sobre o que não houve.

Katy Woods

Entrei na balada e fiquei olhando em volta. Nesse momento eu sou Mary Ellen, graças a minha identidade falsa. Não quero me embebedar, apenas quero sair com alguém hoje, porque quem eu quero está me chutando para o escanteio. Literalmente. Eu odeio levar um pé na bunda, e para ser sincera, isso só me incentiva mais a buscar pelo que eu quero.

— Oi, linda. — Olhei para trás e vi um homem alto atrás de mim.
— Oi. — Respondi.

Eu e o cara alto, que se chama Joe, ficamos dançando e conversando. Parece que ele vai ser o cara, que talvez, vá suprir minhas necessidades. Eu só quero curtir e tirar Louis da minha cabeça.

Até agora eu não consigo acreditar que ele me rejeitou. Ninguém nunca me rejeita. Por que ele tem que ser a primeira pessoa a fazer isso? Eu acho que idade é só um número. Eu tenho certeza de que posso ser mulher suficiente para ele. Como eu disse mais cedo: sou muito nova para ser uma garota frustrada.

Continuei dançando e conversando com Joe. Eu me atrevi a olhar para o lado, vi um Louis com cara fechada me encarando. Ora, ora, olha só quem está aqui. No exato momento eu comecei a dançar exclusivamente para ele. Aproximei-me mais de Joe, virei de costas para ele e encostei minha bunda em um "lugar" estratégico. Rebolei um pouco encarando Louis e deslizei para baixo.

— Mary, você é muito gata. — Joe falou em meu ouvido.
— Obrigado, Joe.

Fiquei dançando com ele. Enchi-me de ódio quando percebi que a tagarela está com Louis, mas fiquei satisfeita ao perceber que ele não está dando atenção a ela, e sim olhando a mim. Olhando para mim com desejo, como ele sempre olhou. Eu sei que sou o que Louis quer, e sei que posso ser mais que isso.

Quando eu vi que a tagarela se afastou dele, eu dei uma desculpa para Joe e me aproximei de Louis.

— O que você está fazendo aqui? — Ele perguntou.
— O mesmo que você, eu estou querendo me divertir e achar alguém para passar a noite.
— Você não tem 18 anos para entrar em uma balada.
— Eu não, mas a Mary Ellen tem.
— Ah, você entrou com uma identi...
— Shiiiiu, ninguém precisa saber disso.
— Ah, claro.

Louis está sentado em um banco do bar. E definitivamente essa é a minha hora. Eu me aproximei dele até ficar no meio de suas pernas.

— Katy, eu... — Ele começou a falar.
— Você tem certeza que vai me trocar para ficar com a oxigenada não sabe fechar a boca? — Sussurrei no ouvido dele.

Comecei a espalhar beijos molhados por todo o seu pescoço. E percebi que ele ficou todo arrepiado. Dei um chupão no pescoço dele, e como brinde, eu consegui ouvir um gemido baixinho de Louis.

— Eu sou bem melhor que ela. Você pode não ficar comigo essa noite, Louis, mas nós dois sabemos que isso vai acontecer em breve.
               
Depois de sussurrar isso para ele, eu passei a minha língua no ouvido dele. Ele ficou com o corpo tenso e ofegante. Ele me quer. Olhei para ele e não pude descrever o que se passava no olho dele. A única coisa que eu fiz foi morder o lábio inferior dele.

— Você me quer, Louis. Não se negue a si mesmo.

Depois que eu falei isso, encostei os nossos lábios. Logo senti a sua língua entrando em minha boca. Começamos um beijo lento. A sensação de beijá-lo é melhor do que eu imaginava. A língua dele procurando pela minha. Todas as vezes que nossas línguas se tocam meu corpo se afunda mais e mais nesse transe incomparável.

— Louis, eu não posso acreditar!

Nós ouvimos a voz da vadia, tagarela, oxigenada. Louis parou de me beijar e olhou para ela, mas mesmo assim ele não tirou as mãos de minha cintura. Eu segurei o rosto dele e o puxei para mais um beijo. Ele não passava. Louis me puxou para mais perto dele. Uma mão dele foi para o meu cabelo e a outra um pouco abaixo da minha cintura.

— Você está me enlouquecendo. — Ele murmurou no meio do beijo, e logo voltou a me beijar.

Chupei levemente a língua dele e voltei a beijar o seu pescoço. Ele ficava mais ofegante a cada segundo que se passava.

— Isso é só uma amostra grátis do que eu posso fazer.

Falei no ouvido dele. Coloquei minha mão em um "lugar estratégico" e percebi o estado que o "amiguinho" dele se encontra. Louis segurou meu pulso com força e puxou minha mão.

— Katy, não faça isso. — A voz dela saiu mais rouca que o normal.
— Vamos sair daqui, Louis. Estou te implorando.
— Não me provoca Katy. Você pode se arrepender. — Ele falou, com um sorriso dançando em seus lábios.
— Então me prova isso. — O provoquei mais ainda.

Louis pegou a carteira dele tirou umas notas e entregou ao garçon, um sortudo que ganhou uma gorjeta bem alta. Ele segurou em minha mão e me puxou até a saída mais próxima.

— Eu sei que você e Megan são muito amigas, mas você tem que me prometer que ela não vai saber disso. — Ele parou para falar isso no meio do caminho até o carro dele.
— Ela não irá saber nunca a contaria. Esse vai ser o nosso pequeno segredinho.

Sem dizer nada ele voltou a me puxar até o carro dele. Quando nos aproximamos ele me empurrou contra o carro e me pressionou contra ele. Pude sentir seu pau totalmente duro em minha bunda.

— Porra, olha o que você está fazendo comigo. — Ele sussurrou em meu ouvido.

Louis puxou meu cabelo para o lado e começou a morder e beijar meu ombro. Minha calcinha já se tornou um oceano atlântico por causa dele. Eu comecei a rebolar sobre o membro dele, só para provocá-lo um pouquinho. Do nada Louis me soltou e abriu a porta traseira do carro.

— O que você vai fazer? — Perguntei.
— Entra. — Ele mandou.
— Ok.

Entrei no carro e ele entrou em seguida. E começou a me beijar. O beijo dele era urgente, como se ele estivesse desesperado por mim. Mas sim, ele está. Louis por um momento parou de me beijar, e empurrou os bancos da frente para ficar com mais espaço aqui atrás. Agora sim, o carro dele virou um motel móvel.

— Isso é tão errado, Katy, mas eu quero tanto você. Te quero tanto, que chega a ser ridículo.

Ele falou e voltou a me beijar. Eu tirei a camisa dele e comecei a abrir a calça dele. A mão dele desceu um pouco, e finalmente, tocou aonde eu queria. Soltei um gemido ao sentir o dedo dele entrando em mim.

Louis puxou as minhas pernas e eu fiquei com as costas na porta do carro. Louis tirou a minha calcinha e ficou me olhando. Ele me tocou novamente e voltou a me beijar. Rebolava meu quadril contra a mão dele enquanto ele me masturbava. Eu não seria capaz de controlar os meus gemidos. Ele colocou dois dedos dentro de mim e sorriu ao perceber como eu estou molhada.

— Você está pronta para mim. — Ele sussurrou.

Eu apenas sacudi a cabeça. Louis tirou os dedos de mim e os colocaram e minha boca. Eu os chupei, olhando nos olhos dele.

— Você quer chupar outra coisa? — Ele perguntou. Eu apenas sacudi a cabeça. — O que você quer chupar, então? Diga-me.
— Seu pau, Louis.

Louis sentou ao meu lado e abaixou a calça dele. Sem pensar duas vezes eu o coloquei em minha boca. Passei a minha língua por toda a extensão do seu pênis e depois voltei a chupar a cabecinha dele. Louis segurou o meu cabelo e ficou me encarando. Eu olhei para ele e fiquei passando a minha língua na cabeça do pênis dele.

Ele jogou a cabeça para trás e começou a  gemer. O som que está saindo de sua boca é música para os meus ouvidos. O tirei de minha boca e fiquei o masturbando. Louis me beijou e forçou a minha cabeça para baixo. Entendi o recado. Voltei a chupá-lo. Lentamente fui o empurrando para dentro de minha garganta, até senti-lo completamente dentro.

— Katy... Ai meu Deus. — Ele falou, gemendo.

Louis empurrou a minha cabeça para baixo de novo, fazendo com que seu pênis entrasse totalmente na minha garganta. Ele segurou a minha cabeça e só me liberou quando eu me engasguei.

— Você foi maravilhosa. — Louis murmurou antes de me beijar.
— Eu posso ser melhor, Louis. Com certeza.
— Eu sei disso... — Ele respondeu. — Eu não sei para onde te levar. — Ele disse me puxando para o colo dele. Achei engraçado porque o pênis dele ficou no meio de nós dois. E eu continuei o masturbando.
— Eu não me importo de trepar com você aqui. E eu até quero, ninguém vai nos ver mesmo. Da uma adrenalina e isso me deixa com mais tesão saber que podemos ser pegos.
— Você é safada, Katy. — Ele disse, sorrindo.
— Eu apenas gosto de sexo, você também gosta.
— Você é tão nova para saber fazer isso.
— Você não sabe muito sobre mim, Louis.

Foi à única coisa que eu disse. Não quero que ele faça perguntas, então eu comecei a beijá-lo. Ele se ajeitou para pegar a camisinha na carteira dele, ele a entregou em minha mão para colocá-la.

Coloquei a camisinha nele. Eu me posicionei e me encaixei o pênis de Louis. Não vejo a hora de tê-lo totalmente dentro de  mim.

— Vai devagar. — Ele falou.

Louis segurou minha cintura e me empurrou para baixo, lentamente, como ele queria. Fui lentamente preenchida, mas o prazer preencheu meu corpo rapidamente. Finalmente eu estava tendo o que eu queria, eu estou tendo ele dentro de mim, e é melhor do que eu esperava. Fui feita para isso, fui feita para Louis. Encaixamo-nos perfeitamente, como se fossemos feitos um para o outro. Isso nunca aconteceu antes.

Eu fiz como ele havia mandado me movimentei lentamente. Subindo e descendo no pau dele, como se essa fosse a ultima coisa que eu fosse fazer em minha vida. Nunca me senti tão entregue, e nunca me entreguei dessa maneira antes. Mas parece que com ele é simplesmente diferente. O prazer, a sensação de tê-lo dentro de mim é mil vezes melhor. Parece que eu sou uma virgem fazendo sexo pela primeira vez. Tudo está tão diferente.

Joguei a minha cabeça para trás e me entreguei ao prazer. Mordi os meus lábios e olhei para Louis, ele está me encarando com a boca aberta.

— Você pode gemer para mim, Katy, eu quero ouvir. — Ele falou, puxando meu lábio.

                Eu gemi o nome dele e ele sorriu para mim. Nossos gemidos ecoavam pelo carro. E eu posso jurar que nesse momento a Range Rover de Louis está sacolejando no mesmo ritmo que o nosso sexo. Fazer sexo aqui, com o Louis está sendo tão excitante.

                A sensação de cócegas começou a invadir meu útero, me senti quente e mais molhada por dentro, e não demorou muito para meu corpo todo se contorcer de prazer. Não consegui gemer baixo, as vibrações em meus ventres estão me fazendo enlouquecer. Eu nunca gozei assim antes.

— Isso foi maravilhoso. ­ — Falei, sorrindo.
— Isso eu consegui perceber. — Ele sorriu para mim.
— E agora? — Perguntei.
— Você não sabe o que fazer? Jura senhorita Katy? — Ele zombou.
— Eu quero saber o que você quer que eu faça.
— Eu tenho uma ideia. — Ele sorriu para mim.
— Então me fala.
— Fica de quatro, bem aqui. — Ele falou, colocando a mão sobre o banco do carro.
— Como o mestre mandar.
                Fiquei na posição que ele mandou, não demorou muito para Louis voltar a me preencher. Ainda estou supersensível por conta do orgasmo que eu acabei de ter.
— Você é tão gostosa, Katy. — Ele falou, gemendo.
                O sexo com ele é tão incrível que eu acabei tendo dois orgasmos, e isso nunca aconteceu antes. E o segundo foi junto com ele, o que foi mais perfeito ainda. Louis foi e é maravilhoso.
                Quando finalmente acabamos nos sentamos no banco do carro e ficamos olhando um para o outro, provavelmente tentando encontrar palavras para descrever o que acabou de acontecer.
— Meu Deus. — Foi o que ele disse, olhando para mim.
— Pois é. Meu Deus. — Disse, sorrindo.
                Beijamo-nos por um tempo e depois nos olhamos, e o mais hilário, aconteceu, do nada nós dois começamos a rir dentro do carro. Parece que ainda estamos incrédulos com o que acabou de acontecer.
— Eu estou muito nervoso. — Louis disse agora sério.
— Por quê? — Perguntei.
— Katy, você é menor de idade e eu fiz isso sem pensar, foi errado. Eu não deveria desejar você como eu desejei. Agora estou me sentindo culpado.
— Louis, para de pensar nisso, ninguém além de nós dois vai saber o que acabou de acontecer.
— Katy, isso não vai se repetir. Eu estou bêbado e não pensei direito nos meus atos.
                O pior de tudo é que ele não está olhando para a mim. E agora eu estou me sentindo um lixo. Eu sei que não pensei no que poderia acontecer depois de transar com ele, mas nunca imaginei que Louis iria reagir assim. Eu não falei nada, apenas saí do carro.
— Katy, não me interprete mal. — Ele saiu do carro, ajeitando a calça.
— Eu te entendo. Fica tranquilo que ninguém vai ficar sabendo disso. Você pode me dá uma carona?
— Claro, não precisava nem pedir.
                O caminho até minha casa foi extremamente silencioso.  Pior que foi um silêncio constrangedor. Louis estacionou em frente a minha casa e olhou para mim. Eu não pensei antes de dar um beijo de despedida nele. Nos beijamos por um tempo e logo depois eu parei.
— Boa noite, Louis.

Continua

Finalmente o capítulo 5!
EBAAAAAAAA
Então meninas, eu pretendo voltar com a ativa com o blog. Pretendo escrever e postar quando eu tiver tempo e tal.
Se você quer continuação da fanfic comente aí, isso me incentiva demais a continuar.
Estou com uns projetos para o futuro e espero que vocês curtam. Em breve trarei noticias.

Amo vocês!

XoXo